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domingo, 10 de abril de 2016

AS PUTAS NA CAMA

Por André Roldão

Nada que se diga sobre comportamento humano é absoluto. Nem mesmo o instinto animal de autopreservação não se vê em todos, já que temos os suicidas. Portanto, o que passo a escrever diz respeito a uma parcela das mulheres com as quais convivi e das conversas com amigos que tenho apreço, aqueles que fogem aos trogloditas que nada sabem sobre elas.

Vamos lá. Notei as que gostam de serem chamadas de putas na cama - eu disse "na cama". Vale uma ressalva, pois a fidelidade de uma mulher pode ser apenas a troca pela estabilidade financeira e atitude provedora do parceiro, o que, sejamos honestos, é um pagamento pela foda. Essas, as que têm o fetiche do que se costuma chamar de safadeza, tendem a não serem apenas de um homem. Ou seja, ao encontrarem a liberdade, mesmo que casadas, procuram meios de satisfazer seus desejos, os de sexo com vários parceiros. Querem ser chamadas de "puta" porque está nelas serem putas.

Essa relação, que nem sempre é entendida por ela mesma, ou nem mesmo percebida, faz pressão interna por satisfazer-se. Evidente que, diante da sociedade e de princípios morais da educação, há barreiras e suponho, haja as que não as conseguirão suplantar. O fato que me parece claro é que, em tendo a tara de ser chamada de puta pelo parceiro, tendem à não serem fieis, ou não desejarem apenas um homem. O ser chamada assim remete à desejar um cara diferente vez ou outra, regularmente, ou quando não consegue mais segurar-se.

Ora, isso não tem nada de imoral, antiético, ou uma disputa entre certo e errado. É uma vontade pessoal que se realiza com outras pessoa num momento de consentimento mútuo. Está na pessoa, assim como gostar dessa ou daquela cor, desse ou daquele sabor. Mesmo que mantido sob controle, o desejo está ali.

Uma das situações que corroboram nessa minha tese é das que se prostituem por prazer e das adeptas do "gang bang", menage e swing. Mulheres que assumem o quanto gostam de estar com um cara diferente a cada vontade de sexo ou diversificarem, ir além do parceiro fixo. Eis que, indo um pouco mais além, tal comportamento referenda o que venho dizendo há anos e com farta anuência de estudiosos: sexo e amor nem sempre andam juntos. O tesão, instintivo, está acima do amor ou paralelo a ele.

Há quem só consiga ver sexo com amor, dentro de uma relação estável e condena as outras formas de lidar com isso. Evidente que há algumas coisas por trás dessa posição, como o medo da traição etc. Quem defende sexo no casamento, com amor, papai-e-mamãe, acha que isso é a única forma. Ledo engano ou mera ocultação dos fatos que repudia e teme.

Não é uma questão de amor, de certo e errado, de melhor ou pior etc. É apenas algo sobre o qual ela não tem poder. Está acima da sua vontade. Podendo, apenas, manter sob controle e selecionar muito bem com quem vai se satisfazer.

O sujeito que casar com uma mulher dessas tem duas opções: não saber ou participar de seus desejos.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

DO FLAGRANTE AO PRAZER

"A vingança é um prato quente e saboroso."

Estavam casados havia 9 anos, 8 meses e 16 dias. Sim, Larissa era aficionada por datas. Depois deste tempo a relação com Helber estava um pouco fria. Ela sentia uma certa distância entre ambos e isso a afligia naquela tarde de sábado, enquanto arrumava suas roupas no roupeiro e ele dormia no sofá da sala.

Em conversa com as amigas, dias antes, tinha a situação como parte de ciclos do casamento e que precisava dar uma apimentada na relação. "É assim mesmo. Depois volta ao normal", diziam até que uma delas foi ao imponderável: "Será que não tem outra?". Aquilo caiu como uma bomba em sua cabeça. Além disso, nas tentativas de dialogar sobre isso seu marido se calava, pedia para ser outro dia etc.

Refeita, pensava em várias opções para aquecer a cama. Porém, até o momento, todas as ideias pareciam maravilhosas, com lingeries, cremes, locais exóticos e ao mesmo tempo dificultavam uma decisão. O fato é que a relação estava muito próxima de uma amizade...

Como havia levantado sua preocupação com amigas não demorou muito, alguns dias depois da primeira conversa, para uma delas ser mais assertiva: "Ele tem outra! Quando começa assim...". Nesse momento a dúvida tornou-se uma certeza, mesmo sem qualquer prova. Assim ela passou a prestar atenção nos movimentos do marido.

Numa noite, ao sair para o futebol, ela resolveu segui-lo com o carro de uma amiga, previamente combinado. Não demorou muito, apenas duas quadras, para perceber que havia algo errado, pois o campo ficava para direita e ele virou para esquerda. Alguns quilômetros adiante Helder para e uma mulher entra em seu carro. Larissa não conteve as emoções. Trêmula, nervosa, com raiva, teve forças para acompanha-los à distância até o motel em que entraram.

Num impulso, nada mais que vingança tomou sua mente. Ligou para um amigo e pediu que a encontrasse. Assim, Jair veio ao seu encontro. Aquele homem já havia passado pelos seus momentos de pura imaginação. Reticente acabou por aceitar o desafio de ficar no carro, na entrada do motel. Uma loucura, pensavam! Supondo que demorariam entre 1 e 2 horas, ele ficou os primeiros 20 minutos calado, enquanto ela desabafava. Mas seus olhos espreitavam aquelas pernas que a saia curta mostravam...

Depois de meia hora Larissa dava risadas com as histórias que Jair contava de amigos e ou dele mesmo com situações de motel, aventuras e coisas do tipo. Assim, o nervosismo dela foi diminuindo e também passou a observa-lo. Seu sorriso lindo, barba por fazer, cabelo desalinhado, voz cativante e aquele olhar que já não escondia o desejo.

Quando Helder saiu com sua amante, viu diante de si a esposa e ela fitando-o. O choque foi tal que travou seus movimentos. Ela saiu calmamente do carro, Jair também. Ao abrir a porta, levou seu pé esquerdo ao chão, abrindo as pernas a mostrar que estava sem calcinha, como de costume. Mas desta vez havia um homem ao seu lado. Provocante, ainda levou uma das mãos às coxas. Naquele momento Jair assume o volante do carro, ela vai para o banco do carona e adentram ao motel diante dos olhos do marido perplexo.

Não haviam combinado nada, não haviam comentado nada sobre o que fariam depois de serem vistos. Ela apenas pediu para que dirigisse porque queria relaxar. Mas Jair decidiu entrar no motel e Larissa, sem esboçar reação, não criou barreira, limitando-se a dizer "seu louco!". Rindo, deixou-se escorregar no banco trazendo a saia para cima e mostrando sua delícia sem avaliava consequências. No quarto dão risadas. Ela se joga no sofá, esticada, com a cabeça recostada e olhando para o teto imaginando o que se passava na cabeça do marido. Foi então que Jair se aproxima, abaixa-se e beija seus joelhos.


O fogo toma conta de seu corpo e abre suas pernas lentamente. Seus dedos entre os cabelos dele, fazendo com que chegue à sua xana molhada de tesão. Em cada detalhe sua língua a enlouquece. Percorre sem pressa sentindo o sabor insano. Gemendo e contorcendo de prazer. O marido é algo distante em sua mente.

Larissa ergue as pernas e com seus braços por trás das nádegas abre sua buceta para sentir a língua dele dentro de si.

Isso, enlouquece essa vagabunda. Me faz tua vadia! Me chama de cachorra.

Jair, coloca seu dedo dentro enquanto massageia o clitóris com a língua. Mas súbito ergue. Olha nos olhos dela. Larissa sorri, com sorriso safado, passa sua língua entre os lábios e olha em direção do pênis dele que se ergue.

Vem minha vagabunda. Agora tu vai me chupar!

Gruda-a pelos cabelos e mete o pau em sua boca. Ela geme de prazer até a garganta. Tudo no sofá até que ele a pega pela mão e leva para a cama colocando-a de quatro e soca delicioso por trás.

Depois de gozar pela segunda vez Larissa se deita, cansada, exausta. Jair, calmamente, vai por cima para faze-la sentir o gosto do seu gozo...

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

FIÉIS OU INFIÉIS - Final

(Continuação de FIÉIS OU INFIÉIS?)

Jaqueline e Cássio estavam apreensivos pelo que o outro faria. Mas também pelo que eles mesmos fariam, se fariam alguma coisa.

Cássio de forma um tanto sutil fez contato com uma amiga que havia uns meses dera uma insinuada, que jogara um verde e que ele não havia dado muita importância. Era uma garota bonita, que usava um perfume maravilhoso, com um desenho de lábios perfeitos e parecia ter atitude, daquelas que "mandam bem". Tinha um corpo diferente de Jaqueline, com pouca cintura compensado pelas coxas fartas. Nada que na hora do sexo fizesse alguma diferença negativa, pelo contrário. E se o lance era sexo...

Jaqueline tratou de conversar com uma amiga de infância e dos tempos de escola, Dina, com quem mantinha uma relação muito íntima, das tais confissões, dos banhos juntas na adolescência, das trocas de roupas e sapatos. Abriu o jogo. Falou dos detalhes da proposta feita pelo futuro ex-marido, como classificava a amiga. Diante da ideia Dina ficou pasma, mas confessou que igualmente excitada. E levantou uma outra possibilidade: a de realizar uma fantasia.

- Jaque, aproveita e faz alguma coisa que não faria com o Cássio. Vai dizer que você não tem uma safadeza aí, escondidinha?

- Tenho né... E daria uma bela história!

Cássio investe por dois dias seguidos, rodeando a amiga que sabia ser bissexual. Perfeita para "pegar duas ao mesmo tempo", que era o desejado. Logo no segundo contato, o primeiro foi um "Oi!", ela o recebe muito bem. Dos papos iniciais a um brecha para falar em sexo não demorou muito. Correndo contra o tempo ele ousa ser mais direto.

- Sheila, posso fazer uma pergunta um tanto íntima?

- Hummm... vamos ver se posso responder.

- Uma amiga me disse que você gosta de homens e de mulheres. Verdade?

- Nossa... e quem te disse isso?

- Não é verdade?

- É sim. Adoro!!!

Os papos entre Dina e Jaqueline esquentam. A amiga queria saber dessa tara não revelada. E só de pensar em fetiches e taras elas estão molhadas, de vulvas inchadas a ponto de começarem a se tocar, cada uma em seu quarto ao telefone.

- Ai amiga... me coooonta sua louca!!!

- Dina... não se assuste, por favor, mas é que já me imaginei dando pra três negões sarados, de pau grande... Quer dizer, não muito grande pra não doer né...

- Sua louca!!! Ai, ai, ai... Eu também. Ui, dá medo, mas dá um tesão louco. Se você for eu quero também...

- E você iria comigo?

Sheila vai cedendo ao papo de Cássio. É sexta-feira e o tempo está passando e a aflição aumenta. Afinal de contas ele tinha certeza que Jaqueline faria alguma coisa e não queria ficar sem realizar a sua fantasia. Talvez estivesse em jogo apenas sua masculinidade, seu orgulho, sua vaidade. O fato é que a situação lhe causava aflição a ponto de perder horas de sono e deixar tarefas incompletas do trabalho.

- Não tenho como esconder que gostaria de transar contigo e com uma amiga tua.

- Nossa, que direto!

- Porque isso agora?

- Quando soube que eras bi me deu um tesão louco. Mas me desculpe se estou sendo inconveniente.

- Não, não. Apenas estou surpresa. Não esperava por algo assim, tão franco.

- E se você não gostar da amiga que for comigo?

- E se tua amiga não gostar de mim?

- Isso eu resolvo.

- Que bom que aceitaste!

- Eu não disse se aceitei.

As amigas riem muito de tudo, fazendo comentários dos mais loucos sobre como seria transar com três negrões ao mesmo tempo. Contudo, a ideia foi tomando conta de suas mentes e ficaram horas comentando sobre o que fariam. Mas principalmente, onde encontrariam os três rapazes, quando chegaram a um consenso: iriam a um clube no sábado onde tinham certeza encontrar os rapazes. Vestidas para atrair todos os olhares foram ao Caribe Club. O ritual de aproximação começou mais rápido que o esperado através de um amigo de desde os tempos de colégio. Em menos de três minutos aproxima-se um outro rapaz dentro das características que haviam combinado. O papo rola solto, muitas risadas, olhares, uma dançadinha básica e o clima esquentando. Passados uns 30 minutos já estavam muito bem relaxadas com os dois belos homens negros. Faltava o terceiro e coragem para realizar a fantasia. Depois de uma hora e meia elas foram ao banheiro para conferir a maquiagem e discutir o assunto. Corações à boca!

- E agora?

- Os dois são deliciosos.

- Você é muito safada heim...

- Ai, sou mesmo. Ainda mais numa situação dessas. Tu não tá com medo?

- Depois de algumas Tequilas... To é com coragem!

- E como faremos? Com três mesmo ou vamos com estes dois? Eles estão babando por nós.

- Se for com dois a fantasia não estará completa.

Cássio estava entre colocar um pouco mais de pressão e recuar para não perder a oportunidade. Dúvidas e mais dúvidas, numa tensão por manter-se o mais tranquilo possível. "Mulher pode espantar-se facilmente", pensava constantemente. Eram duas horas da madrugada e Sheila parecia dificultar as coisas. Até que...

- Gato, minha amiga está comigo. Acompanhou nosso papo o tempo todo. Vou ligar a webcam e vocês vão se conhecer. Seu nome é Liz.

- Ótimo!

- Uau, Liz você linda!

- E você é um gato como a Sheila me disse. Melhor que as fotos do Face.

- Estou indo até aí agora.

- Então vem...

Os rapazes começaram a desconfiar de alguma coisa com as constante idas as banheiro das meninas. Mesmo que naquele momento já haviam trocado alguns beijos com elas.

- Amiga, eu faço hoje ou nunca mais! Vou perguntar para o Marcos se os caras são gente boa.

- Tá, respira fundo e vamooooossss...

Quando voltaram havia um terceiro rapaz conversando com os outros dois. "Perfeito", pensaram as duas. Era quase três horas, quando Jaqueline convidou-os para saírem dali, sob a recomendação de Marcos. Os rapazes enfim sacaram que algo sacana iria acontecer e entreolharam-se com sorrisos. No banco da frente Toni com Jaqueline que dirigia. Ali mesmo ele começou a passar as mãos em suas coxas. Ela retribuiu metendo a mão no seu pau sem qualquer receio. Atrás, Dina com Alex e Marcos, começaram a pegação. Em minutos ela segurava um pau em cada mão. Sua blusa foi erguida e cada um chupava um seio.

Na casa de Sheila rola um vinho, um rock'n roll do Nirvana e alguns quitutes. Cássio sente-se à vontade, enfim, porque percebeu a atitude positiva das meninas recebendo-o com muito carinho. No sofá elas querem saber mais do seu desejo e ele dos delas. Não economizam em toca-lo, uma de cada lado. As saias curtas revelam pernas apetitosas. Aos poucos ele se sente mais confiante e passa as mãos nas coxas das meninas e...

- Não aguento mais!!!

E parte para cima de Liz, beijando-a e metendo a mão entre suas pernas. Sheila vem por trás e beija-o no pescoço e arranca sua camisa fazendo-o sentir seus seios em suas costa. Ao perceber, mesmo de costas para Sheila, mete a mão em sua buceta que já estava encharcada.

No motel Sheila e Dina já estão nuas e chupam os rapazes com muita vontade. Alex é o primeiro a meter por trás em Dina enquanto chupa Marcos. Toni leva Jaqueline às nuvens, colocando-a de quatro e chupando sua buceta e lambendo seu cu.

As meninas começam a lamber e chupar Cássio. Cada uma por sua vez coloca tudo dentro da boca até que Liz senta nele, fazendo-o sentir todo o calor de sua xana. Sheila beija a amiga enlouquecidamente enquanto tapas são dados nas bundas da meninas entre gemidos e xingamentos.

Saciadas depois de vários orgasmos os negros lavam seus seios de porra.

Cássio, cansado, suado, quase destruído por duas insanas, vê seu leitinho ser saboreado.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

FIÉIS OU INFIÉIS?

Depois de 19 meses de relacionamento e algumas aventuras muito quentes, Jaqueline e Cássio resolvem casar. Estavam convictos que se completavam, que se curtiam a ponto de deixar de vez a vida de solteiros e que queriam seguir com planos em comum. Ela com 32 anos e ele com 30. Em meio a sonhos de apartamento, de viagens, de estudos, tudo conforme a obsessão por organização que Jaqueline tinha, surge um assunto delicado: infidelidade.

Ambos tinham tido experiências de trair e ser traídos. Aliás, conheceram-se num momento de pura química, quando traíram seus pares. Ambos deixaram relacionamentos para ficarem juntos, sem antes darem umas boas escapadas um com o outro. Fora um momento em que não tinham total certeza do que sentiam. Ou seja, sabiam do que eram capazes!

- Seremos fieis? Perguntou Jaqueline com olhos fitados em Cássio. Podemos acertar agora que teremos um relacionamento aberto, que transaremos com que quisermos... Ou - faz uma pausa - seremos absolutamente fiéis um ao outro.

O assunto ficou na pergunta e no silêncio de Cássio por duas semanas até que ele volta a toca-lo. Ele não tinha dúvidas sobre o que sentia. Ela também não. Porém, sentimentos mudam, como aconteceu antes em suas vidas. Sem que pudessem fugir mais do assunto, sentaram-se. Ela no sofá, ele na poltrona. Som desligado, sem bebidas, sem celulares, sem coisa alguma que os distraíssem.

- Eu não sei do futuro. Nesse momento eu quero só você. Não penso noutra coisa senão viver contigo e só contigo. Disse Cássio, abrindo a camisa pelo calor que sentiu naquele instante.

- Eu também quero só você. Eu te amo. Não me vejo com outro homem. Mas reconheço que nosso passado nos condena. Alertou Jaqueline, abaixando a cabeça, enquanto ajeitava a saia longa.

- Eu sei o quanto você gosta de sexo. E sexo deliciosamente louco. Às vezes acho que não vou dar conta do teu tesão. Então, tenho uma proposta...

- Qual?

- Uma semana de sexo com quem você quiser, do jeito que quiser e onde quiser.

De todas as opções que haviam passado por sua cabeça, essa, definitivamente, não ocorrera. Ainda mais vinda do cara com quem pretendia se casar. A surpresa foi tal que seu coração quis saltar pela boca. E não teve como conter que foi como se apertasse um botão para ficar extremamente excitada. Sentiu fogo entre as pernas. Teria ele percebido alguma coisa? Interpretado erroneamente algum de seus gemidos? Como uma ideia dessas a excitara tanto? O que ele queria com isso? Quantas perguntas em um segundo percorreram sua mente.

- Quê? Disse espantada, movendo-se para a frente como se fosse levantar.

- É que eu sei o quanto tu adoras sexo e acredito que nesse tempo em que estamos juntos você só transou comigo. Então, eu acho que será um momento em que você poderá ter certeza se vais ficar só com o sexo que eu te dou.

- E você?

- Bem, você pisca um olho e tem uma fila de caras te querendo. Digamos que eu terei mais trabalho que você em ter uma garota afim de um dia para o outro. Mas pode ter certeza que vou atrás... Quero que você decida sozinha, sem qualquer influência minha, sobre ser fiel ou não.

Jaqueline deixou para acertar os próprios pensamentos pra depois. Estava excitada. Levantou-se e foi até Cássio ajoelhando-se em sua frente, abriu sua calça e começou a chupá-lo ensandecidamente, colocando todo o seu membro dentro da boca. Em movimentos rápidos tirou a saia, a calcinha e sentou-se nele, de costas para o seu homem. Com movimentos fortes, socava, apoiando suas mãos nos joelhos dele.

- Quero que goze na minha boca. Ela falava em meio a gemidos de tesão.

Enfim, depois de pega-la de quatro e meter com toda a força que podia, imaginando-a com outros caras, dando para dois ou três ao mesmo tempo, fê-la gozar por duas vezes. Ela se vira, jogada no tapete da sala, recebe seu leitinho na boca, como desejara. Suados, ele a beija e sente seu próprio sabor em seus lábios.

Passados mais alguns dias voltaram a conversar e tomaram a decisão de terem uma semana livres e, então, decidirem se seriam fiéis, mesmo tendo confirmado que se casariam.

Chegou a quarta-feira combinada e pelos próximos sete dias não se falariam. Estavam livres para sexo com quem quisessem, do jeito que quisessem, onde quisessem.

(CONTINUA)

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

QUE MICO EU TO PAGANDO!

Continuação de ERA TODA CERTINHA.

Dias intermináveis se seguiram àqueles dois momentos em que ambos surpreendem-se um com o outro. A imaginação, quase incontrolável, mistura-se com o medo da rejeição e de não mais se verem. De um lado uma menina doce e inexperiente. De outro um cara maduro, experiente e igualmente inseguro. Até para as motos mais improváveis, nas esquinas mais improváveis, nos horários mais improváveis, ambos olhavam em busca do reencontro.

Hélcio passou a pensar no que fazer. Dentro das possibilidades estava que ela poderia fazer faculdade. Ora, quantas haveria numa cidade de quase 190 mil habitantes como Itajaí? Nunca imaginou que se preocuparia em saber disso. Contudo, esse foi seu plano A. Depois, caso não desistisse dessa insanidade, faria um B.

Naquela semana ficou três noites seguidas no estacionamento da Univali. Tinha que começar pela maior. Chegava às 18h40, esperando a onda de motociclistas até por volta das 19h15. Eram 35 minutos achando-se ridículo, querendo desistir, olhando o celular ou ligando para um amigo para passar o tempo que lhe pareciam horas. Quando prepara-se para ir embora naquela quarta-feira é abordado por dois dos vigias. Sua atitude chamara a atenção da segurança do Campus. Constrangido, conta a verdade. Os caras riem, pedem se pode mostrar seus documentos, e falam com firmeza para que não voltasse.

Naquele dia ela não tem as primeiras duas aulas. Mas decidira chegar um pouco antes para as cópias de livros para as provas de semana seguinte. Nos intervalos, ou um pouco antes das aulas o ''xerox'' era sempre muito disputado. Portanto, aquele período seria ótimo. Ao estacionar não dá atenção ao que se passa. Era apenas mais um motociclista conversando com os amigos da segurança, pensou. Afinal, vigia com moto não faltava. Está distraída com a rotina dos mesmos movimentos, dia após dia, naquele local. Guarda o capacete debaixo do banco, confere os cabelos no espelho e confere se há alguma chamada no celular.

Ao virar-se para seguir à biblioteca toma um susto. Está de frente com um homem que sorri para ela. Não o conhece, não o reconhece. Nunca tinha visto, achava. Um meio segundo de hesitação e ele estende uma rosa.

- Desculpe, eu não sei o que dizer. Sou o motociclista que...

- Eu sei quem você é! Ela o interrompe, olhando a rosa.

Movida da mais absoluta insegurança não o olha nos olhos até que resolve pegar a flor. Com movimentos leves leva-a ao rosto, sente seu cheiro suave, fecha os olhos e agradece. E agora? O quê fazer? O quê dizer?

- Obrigada pela gentileza. Agora tenho que ir.

- Tudo bem. Não quero atrapalhar. Fala com voz um tanto embargada, estende um cartão de visitas, dando um passo para o lado para que ela seguisse.

Verinha se vai sem dizer um ''tchau''. Neste momento o mundo desaba em sua cabeça. Sente-se o pior dos homens. Tem a impressão que a torcida do Flamengo está olhando e rindo de sua cara. "Que mico eu to pagando!", pensa enquanto vai para sua moto sob o olhar atento dos seguranças que estavam a uns metros. Sobe em sua moto e diz a si mesmo, com a fé de quem quer um milagre: "Ela vai ligar! Pegou o cartão...".

domingo, 18 de agosto de 2013

INSACIÁVEIS

Este texto é o final a partir de A INSACIÁVEL.

Rafael sabia que ela seria um desafio. O mesmo pensava Flávia dele, mas estava decida após conhece-lo pessoalmente num encontro que dera um jeitinho de providenciar, ''sem querer'' obviamente. Nessas horas pinta uma insegurança muito grande em ambos. Ao mesmo tempo o novo faz a mente delirar, o coração bater mais forte, o corpo esquentar ao mesmo tempo que o tal frio na barriga aparece. A mistura de sentimentos ronda suas mentes e o desejo aumenta a cada conversa, a cada silêncio. Um percebe a respiração do outro, mesmo ao telefone. O diálogo, naqueles momentos em que falam de trivialidades do trabalho ou do dia-a-dia, não esconde o que pensam. Aliás, pensam em sexo o tempo todo ao falarem da cor do carro, dos filmes e atores que gostam. No fundo, ou no raso, querem é falar de sexo, querem fazer sexo.

Como seria aquela boca, o que fariam aquelas mãos, por onde passariam suas línguas...

Cuidadosa, Flávia  tem muitas informações sobre Rafael. Encontra-se, de certa forma, segura de que não está diante desses caras nojentos que adoram falar de suas conquistas em meio a muita cerveja. Sente-se à vontade para desejá-lo. Por sua vez ele quer aquela mulher por sua beleza, porque havia feito o amigo desistir e porque não era dessas garotas frívolas, bobinhas, que olham através dos rapazes como se fossem invisíveis.

- Eu nunca me senti assim. Disse Rafael num lampejo de sinceridade um tanto tola.

Afinal, essa dela ser a "primeira" beira um clichê medonho. Contudo, clichê ou não, era o que havia em sua mente. Suas experiências anteriores foram muito boas, algumas pelo menos, sem que tenha feito algo que o surpreende-se de fato. Havia transado com mulheres deliciosas em vários aspectos. Lembrava com saudade de momentos muito loucos, como o que experimentou aos 19 anos ao transar com a amiga de sua mãe dentro de um ônibus, durante a madrugada, entre São Paulo e Curitiba. Ou da vez que dirigiu por toda a avenida Assis Brasil, em Porto Alegre, recebendo sexo oral, em plena hora do "rush". Viagens em vários sentidos...

- Calma que estamos apenas conversando. Flávia deu a famosa sacudida de arrumação.

Em seu íntimo ela alimentava a vontade de ser pega por um homem com atitude de homem, com força e suavidade ao mesmo tempo. Um cara que a olhasse nos olhos e a beijasse de várias formas. Que não achasse que a transa se resumisse em chupadas e no tamanho de pinto. Claro que suas experiências, algumas pelo menos, foram interessantes. Curtiu muito com o cara que a chupou no elevador, dos momentos que passou num set de gravação de filmes pornôs e das boas risadas que dera com os atores e suas histórias hilárias. Ria sozinha quando pensava no quanto sexo poderia ser engraçado. E como esquecer da viagem à Grécia e do que foi incrível transar vendo o mar azul que banhava Creta. Sentira-se uma deusa...

- Flávia, quero me encontrar com você, mas não será num motel, ou na sua casa. Não! Quero que seja inesquecível. Eu não aguento mais de tanto tesão e quero que não seja apenas mais um encontro.

- Também quero! Estou enlouquecida. Ouvir a tua voz me deixa molhada...

Naquele final de semana ficaram apenas um para o outro. Rafael aluga uma pousada em Governador Celso Ramos, próximo a Florianópolis, sem que ela soubesse para onde iriam. Era uma pousada de apenas um quarto, banheira com vista para o mar em meio à vegetação, lareira, ambiente rústico... Perfeito para o momento.

Ele abre a porta do quarto e a surpreende com um tapete de pétalas vermelhas, o vinho estava à mesa e um presente sobre a cama. As cortinas balançavam com a brisa enquanto o sol lançava sua mensagem. Flávia para na porta por um instante. Seus olhos brilham, seu corpo treme, sente sua 'xana' aquecer-se ainda mais, sua boca saliva e morde os lábios. Rafael sorri, entra, pega em suas mãos e leva-as à boca, beijando suavemente, tocando-as com sua face e a trás para seu corpo. Beija-a na boca e com o pé fecha a porta.

Beijam-se enlouquecidamente enquanto suas roupas perdem-se pelo chão. O cheiro das rosas, a brisa, o calor dos corpos... Ah, entregam-se à paixão, ao sexo sem limites, sem horários, sem pudores para saciarem-se.

domingo, 4 de agosto de 2013

O INSACIÁVEL

Este texto é a continuação de A INSACIÁVEL.

Havia três semanas que estava sem sexo - uma história de sexo de às avessas. Muito tempo, depois que resolveu viver sua sexualidade. As últimas duas experiências de Flávia haviam jogado um balde de água fria em sua libido. Sentia-se num limbo, numa espécie de desconexão sexual, uma distância de si mesma, algo que não sabia explicar. Eram dias diferentes, estranhos. Estava sem reconhecer-se. Havia deixado de perceber o perfil de homem que desejava? Desaprendera? Ou aqueles dois haviam enganado-a a tal ponto que deveria reavaliar sua sensibilidade feminina? Enfim, eram dias de filmes aos sábados à noite e sextas-feiras de tirar o pó dos livros.

Naquele sábado à tarde foi para o note verificar e-mails e achar algum papo no Twitter ou Face, depois da arrumação do armário de tranqueiras, escolher roupas para doar e jogar papéis no lixo ("Puxa, como guardo coisas!", disse como se houvesse alguém ouvindo). Aliás, lá se iam 10 dias sem se conectar, outro ''absurdo''. Mensagens e mais mensagens de amigas no Facebook e alguns pedidos de amizade. Três exatamente (até isso andava devagar). Duas amigas de amigas, pouco conhecidas de balada e um rapaz. Não o aceitou sem antes olhar bem seu perfil. Nada demais, boa formação, mas nada que chamasse sua atenção, exceto pelas muitas fotos em trilhas e cachoeiras. Era um ponto absolutamente positivo para ela, pois mostrava um cara saudável, que curtia mais que cerveja e futebol. Além disso, tinha um físico interessante, sem ser exibido.

- Bem, desde que não seja um desses caras que só sabe falar naquilo que ele mesmo faz... Vou arriscar!

Minutos se passaram e ele fez contato. "Hummm, rapidinho esse guri!", falou consigo em meio a uma risadinha.

Quis ser atenciosa e ver até onde ele iria. Afinal, não seria um contato apenas para amizades. Conhecia muito bem essas investidas. "Os homens não são muito diferentes nesse caso'', pensava. Gostou do papo e procurou corresponder como quem lança isca. Apenas teve o cuidado de manter-se reservada, conversar trivialidades, trabalho e até culinária, sem perceber que havia teclado com ele por mais de duas horas.

As semanas se seguiram e o que começou como um ''lança uma isca'' passou a ser interesse, desejo. Sequer notara que ao final de um dia de trabalho percebeu-se querendo falar com ele, abrindo imediatamente o Face ao chegar em casa na expectativa de trocar mensagens.

Curiosa perguntou a algumas amigas se o conheciam. Uma delas, do tipo desbocada, disse que o conhecia. E foi direto ao ponto: um insaciável!

Sem entrar nos detalhes de seu próprio interesse nele, quis saber o que a amiga queria dizer com ''insaciável''.

- Ai, Flávia, saí com o Rafael duas vezes. Num final de semana que ficamos num hotel em Gramado - baixa temporada né - eu fiquei dolorida... kkkkkkkkkkkk..."

- E por que não estão juntos?

- Nossas vidas não combinavam. Ui, fazer trilhas é coisa de louco. Eu quero shopping nega! Acho que isso o fez desistir de mim. Ah, sei lá...

Em seguida foram tricotar sobre outras coisas. Mas Flávia soube o que precisava. Bastava conferir pessoalmente como ele era. Para tanto, como numa das conversas de culinária ele havia dito onde almoçava e o que costumava servir, aproveitou para um ''encontro casual'', tipo totalmente sem querer. E assim fez.

Depois daquele almoço chegou em casa decidida a avançar mais. Queria sexo com ele.

(Continua em INSACIÁVEIS)

domingo, 21 de julho de 2013

A INSACIÁVEL

Papo de homem passa pelas gostosas e pelo tanto que ''comem''. Numa conversa com um amigo, Rafael ouviu o inacreditável: "Sabe a Flávia? Não conheci mulher pra gostar tanto 'da coisa'. Não dei conta..." Por um segundo ficou pasmo. Que homem diria isso? Mas no mesmo segundo o pensamento mudou para ''que mulher é essa?". Não a conhecia pessoalmente, mas uma indicação dessas não poderia passar despercebida. Foi ao perfil dela, olhou calmamente as fotos, os detalhes, o tipo de foto. Sim, o tipo de foto mostra mais que a foto em si... Não parecia uma ''atirada'', exceto por uma ou outra pose um tanto desafiadora. E... Nenhuma foto com um homem ao lado! Como não custava nada, levando em consideração que poderia ser uma pegadinha do amigo e a moça ser lésbica, tal a ausência de homens nas fotos, fez a solicitação de amizade, aceita em pouco mais de duas horas.

Eis outra dúvida: como chegar ao sexo e se poderia chegar. Tomado de coragem puxou papo com aquela morena bonita de 29 anos, que mostrava curvas generosas e que o fascinara. Afinal, poderia ter o maior fogo do mundo, mas se não tivesse alguns predicados físicos jamais se interessaria. Ele era um tanto seletivo ao contrário do seu amigo que topava todos os perfis.

No primeiro contato ela foi cordial, parecia alegre. Falaram de coisas do trabalho de ambos e terminou com um ''abraços''. Nenhuma surpresa. Uma semana e nova tentativa. Algumas amenidades sobre cursos de aperfeiçoamento profissional e um singelo elogio à beleza dela. Ela retribui o elogio de forma simples, quase como uma obrigação. Até aqui mais dúvidas que certezas. Mais alguns dias, a terceira conversa e um ''o que vais fazer neste final de semana?". Nada em comum, nada que sugerisse um encontro. Quarto dia de papo e uma palavrinha sobre relacionamentos. Quinto dia de papo e a palavrinha sobre relacionamentos foi um pouco além, passando pelas formas de carinho. Passa-se mais uma semana. A estratégia dele ficou clara: papos a partir de sexta-feira à noite. E o sexto dia de contatos. Finalmente, falaram de sexo. Contudo, num clima amistoso, focado na vida conjugal que ambos tiveram no passado.

Enfim, para surpresa dele encontraram-se por um acaso, não muito acaso, na praça de alimentação de um shopping da Zona Sul. Foi então que perceberam que poderia haver alguma coisa entre eles. Sim, ambos perceberam. No outro dia, e ela veio com um ''gostei de conversar com você ontem". Desta vez optaram por ligar a webcam, já que o contato pessoal havia quebrado com o gelo de vez.

Ele teve o seu primeiro desejo, o de falar de histórias de sexo com ela, satisfeito a ponto de expressarem seus desejos, o que gostavam de ''fazer''.

Naquele momento ele só pensava em como seria sexo com uma mulher considerada insaciável...

(Continua AQUI)

quarta-feira, 3 de julho de 2013

O CHALÉ PARECIA PEQUENO

Ela aproveitou os óculos de sol para observa-lo. Ele também. Ambos sabiam o que cada um fazia. Entre uma virada de rosto e outra. Seus olhos queriam se ver. Contudo, ela havia determinado o silêncio. Na mente dele as dúvidas: "Ela ainda me deseja como antes? Ela ainda quer aventurar-se? Seria tão orgulhosa que não deixaria escapar seus desejos depois dos desencontros das palavras?" Quanta dúvida!

Estavam entre amigos, num grupo grande. Seus cônjuges nada suspeitavam, já que eram todos amigos e diante deles tudo parecia normal. Sorrisos, beijos de cumprimento, os maridos batiam os mesmos papos, as esposas sempre muito alegres uma com a outra. Nada, nem um gesto sequer, denunciava o furor que haviam experimentado, até uns dias.

Essa paixão começou tão por acaso que nem ao menos houve uma data. Apenas sabiam que o primeiro beijo fora roubado, que jamais esqueceriam onde foi, muito menos como foi. Depois disso haviam se encontrado uma vez num momento absolutamente tórrido.

Onze dias atrás...

Ele estava no escritório, em meio aos problemas comuns e entediantes, quando o telefone toca. Não reconheceu o número, mas atendeu como sempre fazia:

- Alô, Mauro falando.

- Vem, te quero agora!

Seu coração dispara. Reconhecera aquela voz apaixonante. Segundos de silêncio e a resposta que ambos queriam. Seria aquela história de sexo que imaginara?

Saiu em disparada. Nem esperou o elevador, desceu como louco a escadaria. Nem ao menos pensava nos riscos do que estava acontecendo. Pensava apenas naquela mulher incrível que há muito desejava. Nem por um segundo o risco pesava. Estava mergulhado em seus desejos e em como disfarçar até que estivessem em segurança.

Encontraram-se e seguiram no carro de Mauro. Estavam em silêncio. Não sabiam o que dizer e tampouco importava naquele instante. O sítio de Janaina ficava a uns 30 minutos de onde estavam e por este tempo permaneceram assim, apenas se olhando com um leve sorriso. Como que quebrando o silêncio ela leva sua mão sobre a dele numa troca de marcha...

Ao chegarem fitaram-se, beijaram-se com paixão e foram para o chalé.

Mauro entra, vira-se e estende a mão para Janaina que se lança em seus braços. Beijaram-se enlouquecidamente, quando ele desce para seus seios soltos por baixo do vestido curto, que cai aos seus pés como se fosse uma toalha. Estava nua. Beijava seu corpo e acariciava aquela bunda deliciosa ali mesmo, próximos à porta. Ela agarrava os cabelos dele de tanto tesão. O chalé parece ser pequeno para tanto desejo.

Ao erguer-se, já sem camisa, Janaína começa a beijar seu peito, pondo as mãos por dentro das calças, sentindo aquela bunda carnuda. As calças dele viram tapete e ela se delicia levando-o à loucura ao colocar tudo em sua boca. As mãos dela não fazem qualquer cerimônia por onde passam e alcançam. Ao levantar-se puxa-o para o sofá e o joga como uma dominadora. Começa a beijá-lo pelas cochas enquanto o masturba até que volta a faze-lo sentir sua boca onde mais deseja.

Em pouco tempo ela está cavalgando e gemendo como há muito não fazia. Ele vê aqueles seios que fizeram parte de muitos de seus sonhos. Lindos, perfeitos, deliciosos... Beija-os, chupa e mordisca. De súbito segura os cabelos dela com firmeza e ergue-se e num movimento a coloca de quatro, penetrando-a com força. Ela está num frenesi de não conter seu quadril querendo ser ainda mais possuída, tendo gozado pela segunda vez.

Cansados, tendo Janaína experimentado o sabor de sua própria a xana no membro dele, molhada e gozado várias vezes, enfim ele sente que é seu momento de explodir de tesão, jorrando sobre seus seios. Ela acaricia seus seios com seu membro, espalhando o gozo. Suado deita-se sobre ela, sorri, fita seus olhos e beijam-se como apaixonados.

Repetiriam aquele momento? Ah... ela permanecia em silêncio, olhando pelo óculos de sol.

domingo, 16 de junho de 2013

UM BRINDE

Foi diferente...

Curtiram algumas postagens de amigos em comum, alguns comentários com opiniões convergentes e adicionaram-se. Os papos começaram em seguida e a admiração um pelo outro cresceu rapidamente. No início eram os filmes, os livros, os locais que costumavam ir, as viagens, os gostos em geral. Contudo, Jeff gostou dela logo ao ver as primeiras fotos. Aquele sorriso encantador e o modo como se vestia o atraíram imediatamente. Não importava o penteado, ou a cor do cabelo, tampouco se estava com um jeans ou um vestido para a noite. Atento aos detalhes observava até as cores de esmalte e o estilo das sandálias, quando possível. Ela era elegante ao ponto dele tirar um tempo para ver suas fotos demoradamente. Pensava muitas vezes: "Essa boca nem precisa de batom de tão linda..."

Num primeiro momento ele não chamou a atenção de Vânia da mesma forma. Mas aos poucos passou a observa-lo e com maior intensidade. Suas preferências por homens não eram tão rigorosas como a de algumas amigas, mas tinha alguns detalhes que não abria mão. Um deles: marombeiro fora! E Jeff era desses caras que apreciavam uma boa leitura, mais que músculos. Seus comentários traziam algo de observador e bom humor. "Uma boa risada também é afrodisíaco", comentava.

Surgiu o primeiro encontro. Foram a um barzinho, beberam uns drinks, conversaram amenidades, muitas risadas, histórias da infância e da faculdade. Em alguns momentos aquela inclinada clássica para a frente que Vânia fazia a denunciava. Mas nada mais claro que o olhar... Ah, o olhar... Naquela noite nada além de uma agradável conversa. Ele havia decidido em seu íntimo que aquela garota merecia um tempo para sentir-se segura e que não seria afoito, mas deixaria levar-se pelo tempo dela. Queria conquista-la através de sua própria iniciativa. Quem estava no controle para escrever uma história de sexo? O sentimento de ambos!

Passaram a semana conversando ainda mais. Desta vez ao telefone.

A semana foi demorada. Queriam se ver logo, queriam o sábado em suas vidas, queriam mais que o olhar, queriam sentir seus corações.

Naquele sábado o jantar na casa de Vânia, preparado por Jeff, tinha requintes de romantismo. Mas não se preocuparam em se vestirem bem, queriam a simplicidade do aconchego do lar, de falar de temperos, de notarem como se comportavam, seus gostos, suas histórias com as receitas das vovós, essas coisas de família. "Como é mesmo que se coloca os talheres? O garfo é à esquerda ou à direita?"

Mesa servida, pratos servidos, um brinde à vida!

Mas ele guardou uma surpresa. Ao terminar o jantar e beber mais um pouco do vinho levantou-se e colocou Damien Rice no som e chama-a para dançar. Vânia se levanta olhando em seus olhos. Com um leve sorriso ele estende as mãos e a acolhe em seu peito. Ao balanço delicioso da música se beijam, se tocam, se despem, se amam...


segunda-feira, 10 de junho de 2013

SORRIAM COM OLHAR SAFADO

Ambos estavam tranquilos em suas relações conjugais. Seus casamentos não eram nenhuma história de aventuras, mas também não tinham motivos para reclamações. Monótonos, talvez. Mas nem isso ousavam pensar. Por vezes, Theo dizia para amigos: "Prefiro a paz do que aventuras!". Mariza, por sua vez, tinha alguns desejos que o marido relutava, conforme o momento. Noutros ela mesma era a relutante. CoisaS que não a levavam senão a umas raras reclamadas. Tudo muito tranquilo.

Mariza, 32 anos, admirada pelas amigas pelo corpo esguio, pernas torneadas e bumbum de fazer inveja, enjoada da rotina da academia foi para as ruas, começou a fazer corrida. Treinava três vezes por semana numa avenida próxima ou nas trilhas do sítio da família em Santo Amaro da Imperatriz, próximo a Florianópolis, nos finais de semana. Não demorou muito em conhecer grupos de atletas e se encantar pela possibilidade de correr em eventos. Uniu-se a um grupo formado por pessoas de várias idades e profissões, com a saúde e o gosto por corridas em comum. Todos muito amáveis. Foi ali que conheceu Theo, 44 anos.

Homem de risada fácil. Logo chamou a atenção pela desenvoltura em vários assuntos e pelo corpo muito bem cuidado. Bater papo com ele passou a ser um dos momentos dos encontros de treinamento. Atencioso, tomava a iniciativa de amarrar os cadarços de qualquer um, de esperar os cansados, de dar dicas de alimentação e rir das próprias limitações. Enfim, era o boa praça da turma. Sua falta era sentida e passou a ser ainda mais sentida, mesmo quando de um mero atraso.

Trocaram e-mails, começaram a ''curtir'' as fotos do Facebook um do outro, conversas inbox sobre o esporte, família, trabalho, filhos e trivialidades. De um contato por dia a vários. Não demorou muito para aquecerem o papo e histórias de sexo passou a ser tema recorrente. Das confissões de fantasias à primeira troca de olhares e aquele silêncio de quem quer dizer algo e teme pela exposição. Em pouco tempo disseram um ''senti sua falta...'' e outro ''pensei em você neste final de semana...''. Foi então que Theo tomou a iniciativa de confessar seus sentimentos, ainda que temeroso.

Para surpresa dele Mariza foi além. Declarou que estava com tesão por ele e tratou de apimentar ainda mais os papos. Mandou logo uma foto de biquíni na praia e outra ''essa é para você!". Enlouquecido ele, mesmo com um certo constrangimento, entrou no clima e fez fotos ousadas. Das fotos para a webcam tarde da noite foi rápido. E a possibilidade de um encontro começou a amadurecer.

Aproveitando uma consulta de rotina ao médico ela pediu que ele fosse ao mesmo prédio do consultório para encontrarem-se nas escadarias. Foram pontuais. Lá estavam às 9h40, com as devidas desculpas no trabalho. Chegaram um pouco antes da consulta e ela atrasaria um pouco para terem, pelo menos, 15 minutos de intimidade sob a tensão do flagrante.

Beijaram-se loucamente, trocaram carícias e olharam-se nos olhos com aquele sorriso de quem sabe que está fazendo algo que não pode ser descoberto.

Como não poderia deixar de ser o grande dia chegou. O marido de Mariza viajou e ele forjou uma saída do trabalho um pouco antes do seu horário de almoço, coisa que nem chamou a atenção pois eventualmente o fazia para atender interesses da própria empresa. Rumaram para Biguaçu e entraram com seus carros no Motel 2001, para uma suite com duas vagas na garagem.

Os beijos enlouquecidos começaram ali mesmo, antes de entrarem na suíte. Mal fecharam a porta e peças de roupas ficaram pelo chão. Seus corpos estavam ansiosos um pelo outro. Suas mãos insanas percorriam cada detalhe, cada curva, cada segredo. O tesão tomou conta de ambos como há anos não sentiam.

Ao gozo, jogados na cama, suados de prazer, sorriam com olhar safado.

Como essa história terminou? Não terminou...

quinta-feira, 25 de abril de 2013

"EU QUERO MAIS..." (Final)

Annie está estática, nada falou e o fita com aqueles lindos olhos azuis. "Que história de sexo", pensava. Jean treme com medo da reação da esposa. Sua preocupação era de ela se sentir rejeitada, o que seria muito doloroso para ambos. Foi uma noite de extremo prazer e não poderia ser manchada. Contudo, ele admitia a si mesmo que não haveria momento certo. Dependendo da reação dela não importaria o que fizesse, seria o caos, um abalo no relacionamento e isso o deixava angustiado da mesma forma que não falar.

- Eu quero ser fiel a você. Tinha que me abrir contigo. Tinha que dizer que sinto isso. Você me perdoa?

Ela sorri, ergue-se e o abraça. Beija-o, mordendo seu lábio. Segura seu rosto com as duas mãos e joga-se sobre ele. Senta-se como se fosse cavalgar. Mostra-lhe que está com tesão.

- Hoje te amo ainda mais. Tua sinceridade me faz ficar ainda mais apaixonada. Eu também quero experimentar mais do sexo.

Jean abre um sorriso e se beijam intensamente. Está com o coração batendo forte. Não esperava essa reação. Esperava uma mulher chorando e dando-lhe as costas. Definitivamente precisa conhece-la melhor. Pergunta a si mesmo o que fez em seis anos para que essa barreira ainda estivesse erguida. Por que só agora revelar-se dessa forma? Isso poderia ter sido construído desde o início? Não, eles haviam mudado e estava muito claro que foi uma mudança profunda.

- E como vamos fazer? Fala com a voz levemente embargada.

- Eu tenho vontade de ir a um clube de casais. Faz mais de um ano e também não sabia com dizer a você. Uma amiga falou como é e eu fiquei curiosa e excitada. (Faz uma pausa). E se um homem me tocasse... O quê você faria?

- Não sei... E se eu quisesse transar com uma delas na sua frente?

- Tu imagina eu chupando outro? Ai, to com tesão de novo...

Que noite!!!

Os dias que se seguiram foram de mais confissões. Uma porta se abriu para que falassem de cada detalhe. Ambos estavam absolutamente espantados com seus desejos. Foi uma semana de sexo enlouquecedor. Todos os dias, em cada peça da casa, em cada móvel, no chão, na cama... na escada do prédio. Uma sessão de sexo oral fechou a semana na sexta-feira em pleno estacionamento do supermercado que costumavam ir.

Enfim, chegara o dia de ir ao clube. Entraram num misto de ansiedade, preocupação e tesão. Combinaram que estariam juntos no que rolasse, mesmo que se apenas um fosse transar.

Apresentações, conversas alegres, muitas risadas e a curiosidade incontida. O clima foi esquentando até que foram levados a uma sala ampla na qual havia vários sofás enormes, como se fosse camas. Luzes indiretas e casais transando.

A líbido estava em ebulição. Annie, após parar uns minutos diante de um casal, solta das mãos de Jean e a passos lentos dirige-se para o sofá onde estavam. Tira seu vestido. Está nua. Como uma felina, movendo-se de quatro, sem se falarem, trocam beijos. Jean a segue largando a roupa ao lado e aproxima-se da outra mulher.

Os quatro beijam-se e se tocam até que a outra começa a chupa-lo. Annei faz o mesmo com o outro, ao mesmo tempo que é masturbada pelo marido. Mara deixa Jean e chupa Annie. Regis vem por cima e penetra Annie enquanto Mara a chupa. Jean vê sua mulher sem possuída por Regis e sente todo o tesão em que ela se encontra. Chega a contorcer-se. Seguem naquela troca alucinante até que elas explodem em gozos maravilhosos. Annie, com um sorriso de pura satisfação chama Jean com seu olhar, ajoelha-se e levo-a à loucura até receber o gozo do marido.

Muito mais fariam nas semanas que se seguiram porque haviam descoberto o que seus corpos desejavam, num tesão jamais sentido. Livres!

sábado, 20 de abril de 2013

"EU QUERO MAIS..." (Parte 1)

Era sábado e iriam comemorar seis anos de casamento. Uma suíte foi reservada no melhor motel da região. Ele queria mais que sexo com ela, queria surpreende-la. Por sua vez ela, sabendo que seu homem não esqueceria da data, queria impressioná-lo mesmo sem saber o que rolaria. Queria ver seu amor tremer de prazer. Para isso comprou umas peças novas. Imagina-o tirando com a boca aquela tanguinha... Só de pensar estava molhada.

Uniram-se aos 19 anos, jovens, inexperientes e virgens à época. Haviam se formado numa tradição de castidade e criam mesmo que teriam bênçãos por preservarem-se até o altar. Bem, nesses seis anos muita coisa aconteceu. Saíram da pequena cidade e das influências das famílias e religião, mudaram hábitos e crenças e no auge dos 25 anos suas convicções a cerca da vida já não eram as mesmas. O que não mudara era o amor que sentiam um pelo outro. Amor que misturava-se a uma verdadeira devoção. Annie era apaixonada por Jean. Jean era apaixonado por Annie.

Mas esta noite revelaria algo guardado no mais íntimo, uma incrível história de sexo.

Annie vai ao centro estético, depila-se, faz um penteado maravilhoso, maquia-se suavemente como de costume, faz as unhas.

- Amor, vista-se no outro quarto! Diz a bela, olhando-o pela porta entreaberta, com aquele sorriso cheio de malícia.

Jean sorri e segue para o outro quarto onde, sem ela saber, está o traje novo. Caprichou, todas as peças eram novas. Barbeou-se, perfumou-se, ajeitou a gravata com a alegria de um principiante. Contudo, por um instante olhou fixo em si mesmo. O espelho dizia: ''Você vai falar?". Pegou o blazer, segurando com o indicador jogou-o pelo ombro.

Annie sai do quarto. Ele a espera na sala com um som delicioso, romântico. Sua surpresa diante do marido, ao vê-lo tão bem arrumado, a fez pensar que seria a melhor noite de suas vidas. Ela estava maravilhosa. Jean aproxima-se, pega uma de suas mãos e a faz girar. Sorrindo diz um '''Eu te amo!" que a faz tremer.

Seguiram para o motel. Ao abrir a porta da suíte ela leva as mãos à boca ao ver as velas acessas, pétalas de rosas pelo chão e cama. Beijam-se apaixonadamente. O jantar servido, conversam alegremente, comentam sobre sexo, brincam um com o outro. Pelo tampo de vidro da mesa ela observa suas coxas. Num momento ela faz um gesto para que ele fique em silêncio. Olha-o fixamente, sobe suas mãos pelas coxas e ergue suavemente seu vestido. Levanta-se como uma felina e faz um strip maravilhoso. A noite segue como os dois amantes desejam.

Satisfeitos e suados ele a beija, senta-se na cama, olha-a fixamente. Observa em detalhes. Seu corpo de pele suave, branca, mamilos rosados, boca pequena, cabelos cacheados jogados no travesseiro, pés delicados, sua bunda é deliciosa... Adora aquele corpo como de uma deusa. Contudo, seu olhar fica diferente. Precisa falar.

- Preciso te confessar uma coisa, diz Jean.

Pela expressão dele ela fica tensa. Por um segundo pensa no pior. Por que o pior depois de uma noite tão incrível? Ele não seria tão cafajeste a este ponto. Mil pensamentos passam como relâmpago em sua mente. Seu corpo de contrai. Chega a pensar em cobrir-se com o lençol.

- Eu te amo. E por te amar tenho te respeitado esses anos e assim quero seguir. Quando casamos éramos inocentes, mas agora eu tenho desejos que quero te confessar. (Nesse momento ela está quase sem respiração, olhos vidrados nele).

Um instante de silêncio.

- Annie, eu quero experimentar, quero mais loucuras de sexo.

Annie está perplexa.

(Continua)

quarta-feira, 17 de abril de 2013

BENDITA DONA BERNADETE (Parte I)

Ela estava cansada de apenas se masturbar e não queria usar um dos tais ''consolos''. Achava que era o fundo do poço sexual buscar num vibrador seus orgasmos. Imaginava uma boa historia de sexo. Vivian, passava um momento profissional muito bom, sua carreira a satisfazia e, portanto, sua tensão voltava-se para suas necessidades mais íntimas.
- Eu quero um homem!, dizia a si mesma naquela tarde de sábado. E por que não estava com um, sendo bonita, 31 anos? Essa pergunta a incomodava, mas muito mais estar com um tesão louco, molhada, numa tarde que pedia sexo. Sequer ponderava as tantas insinuações de tantos homens que havia rejeitado.
- Não, não vou calcular quanto tempo faz desde a última cavalgada, falou em voz alta.
- Ridículo! Só o que me falta é falar sozinha. Fim de carreira!, acrescentou, rindo de si mesma.

Toca a campanha.
- Meu Deus! Um homem..., exclamou sem ao menos ver quem era.
Olha pelo ''olho mágico'' e quanta decepção ao ver um garoto pedindo pra buscar a bola. Ela vai até o quintal da casa, pega a bola e devolve ao dono. Vira-se para entrar quando estaciona um carro na frente da casa do lado. Por um instante ela para. Ele desce do carro, fica parado um segundo e fecha a porta, dirigindo-se para a casa.
- Seria o novo dono? Eu não teria tanta sorte de ter um vizinho desses, gostosão... Pensava, enquanto mordia os lábios.
Era Danilo.

Ele a vê e vem em sua direção. De súbito começa a tremer. Está congelada, uma estátua.
Ele abre um sorriso lindo enquanto retira os óculos de sol. Pega um papel no bolso blazer, para, lê e olha para ela novamente.
- Oi, podes me ajudar? Pergunta com uma voz mansa e tranquilizadora.
- Sim, acho que sim. Mas em seu pensamento salta "tu podes me ajudar?".
- Dona Magali ainda mora aqui?
- Não ela se mudou.
A conversa começa com trivialidades sobre como era uma vizinha boa a Dona Bernadete e segue por outras tantos assuntos. Os olhares denunciam intensões, a fala começa a mudar, o muro parece estreitar-se a ponto de sentirem a respiração um do outro. Já nem lembrava do porquê ele estava ali e procurando uma senhora de 70 anos. Passada quase uma hora de risos fáceis e observações de como a boca era um do outro ele pede seu telefone e a convida para um jantar.
- Hoje?
- Sim, hoje.
- Por favor, me ligue às 20 horas, pois combinei de sair com uma amiga...

Às 20 horas ela estava ao lado do telefone. Passa um minuto e está absolutamente ansiosa. Um, dois, três minutos e toca. Ela já estava pronta ''para sair com a amiga''...

Encontraram-se. O jantar foi maravilhoso com um vinho delicioso e uma conversa muito agradável. Vivian sentia a tranquilidade e segurança que passava a voz de Danilo. Seus olhares já não escondiam o que queriam até que ele pegou em sua mão, fez silêncio, olhou-a de forma firme com um leve sorriso...

(Continua)

segunda-feira, 15 de abril de 2013

TROCAVAM-SE ININTERRUPTAMENTE

Há aquelas aventuras que são, digamos, loucas mesmo. Que dão uma boa historia de sexo. Diferem da primeira transa, diferem daquelas de cenário excitante, diferem de tudo. São únicas... até serem repetidas. Aquele sexo que nem em delírios poderia ser imaginado aconteceu com ela. Aos 27 anos, plena de fogo uterino, ficava pensando o que poderia fazer na cama (ou fora dela) que ainda não tinha feito. O dia chegou, sem planos, de surpresa.

Cássia, ruiva, de curvas generosas e lábios maravilhosos, tinha uma amiga bem safadinha, a Luana, morena, pequena, de olhar penetrante. Nos intervalos de almoço não almoçava. Luana era a própria refeição. Aproveitava os 90 minutos para sair com caras diferentes. Naquela terça-feira Cássia estava pelo centro da cidade e passou no trabalho da amiga pra conversar um pouco, ouvir suas histórias. Chegado o meio dia Luana perguntou pra onde Cássia iria, ao que respondeu: "Vou pra casa!".


Ao descerem as escadas do prédio Luana perguntou se um amigo dela poderia dar carona. "Fiquei meio desconfiada, mas entrei no carro!" conta Cássia. "Quando entrei, além do motorista, o Fredy, tinha mais um cara, o Robson... hummm. Minha amiga começou a falar que a ideia deles era me levar pro motel com eles. Relutei, disse que não, mas ela insistiu, sabia que eu queria viver algumas experiências. Enfim, pensei: 'Quer saber? Vou e vou dar um show neles!'"

No motel as amigas tiram a roupa uma da outra e beijam-se loucamente, roupas pelo piso, calcinhas minúsculas jogadas na cara dos rapazes. No chuveiro, box de vidro, espuma. Eles as olhavam já despidos e excitados com a cena incrível de duas gatas esfregando-se debaixo d'água, beijando-se, tocando-se... cheias de espuma!

''Na cama foi doideira pura'', disse Cássia. Beijos, línguas, mãos em todas as partes, gemidos... o cheiro de sexo tomava conta da suíte. Trocavam-se ininterruptamente, num frenesi que elas nem sabiam mais quem as penetrava, quem chupavam, quem as chupava. "Lembro de um momento eu estar deitada, ela com a buceta na minha boca e um pau em cada uma das minhas mãos. Eu ia alternando, chupava ela, depois um pau, depois outro... Nossa! Estou enlouquecida ao relembrar."

Cássia, completamente solta e curtindo tudo que era feito, quis ser exibida mesmo... "Fiz garganta profunda com maestria e pra encerrar gozei como nenhum deles jamais viu!", acrescentou. "Um squirt que molhou a todos... Uma loucura!!!", fala com um sorriso largo e olhos fechados. Fredy e Robson param espantados, pois não haviam visto uma mulher gozar tão intensamente. "Eu parecia um chafariz...heuheuheuheu", conta às gargalhadas.

Com tal desenvoltura, Luana ficou estática e viu-se sem condições de ''competir'' a ponto de não gozar. "Depois disso ela nunca mais me convidou pra festinha nenhuma!", encerrou, nitidamente excitada.