O dia do encontro chegou graças a uma viagem do marido. Crianças na escola, aquela roupa de parar o trânsito e a ansiedade que tomava conta de cada átomo de seu corpo. Ele estava numa expectativa tão grande que mal conseguira dormir à noite. No seu escritório páginas e mais página prontas para o enredo de seu terceiro livro. De contos e poesias para uma aventura real.
Alfredo, obviamente, teve muitas aventuras, mas nenhuma com uma mulher tão decidida. As anteriores sempre com jantares e romantismo. Não tinha tido o prazer de alguém que queria sexo pelo sexo. Ao menos era assim que se apresentava. Em seus textos, mal conseguia expressar as emoções. Isso acabou por trazer um certo desconforto para alguém exímio nas palavras. Em certo momento escreveu: "O tesão que fez surgir ameaçou sua (o personagem) capacidade de pensar a ponto de fugir dele qualquer traço de concentração no que fazia". Evidente que falava de si mesmo.
A maturidade dos seus quase 40 anos sucumbia por momentos, resgatada adiante. "E se for uma emboscada, um golpe, uma trama?", pensava aflito. Mas tudo era tão bem construído, tinha verificado suas redes sociais, feito contato com o trabalho do marido para conferir sua "existência", conferido eventos e suas datas em que estiveram... Não é uma imagem de Tinder ou um vídeo de loira do leste europeu chamando-o de marido e pedindo dinheiro. A insegurança oscilava porque estava "fácil" demais.
Acordou da noite mal dormida, tomou um café na paz de seu canto, alguns contatos de trabalhos, entrevista agendada num podcast para alguns dias, uma mensagem para seus pais, uma resposta para a irmã, um e-mail do advogado sobre um contrato respondido e a manhã se foi.
Ansioso, Alfredo não conseguia disfarçar a ponto de um amigo perguntar se estava bem, quando encontraram-se no estacionamento de seu prédio. Avesso a falar de coisas pessoais limitou-se em dizer apenas que tinha motivos para estar assim. Desceu pelas escadas para evitar mais pessoas no elevador. Tirara a tarde de folga do trabalho, já que tinha extras a desfrutar. Calmamente entrou no carro. Dizia a a si mesmo que precisava relaxar, colocou perfume, olhou-se no espelho, ajeitou a gravata e partiu. Às 13h30, pontual, como sempre, e se dirigiu ao encontro no município próximo cerca de 20 quilômetros. O trânsito ajudou, mantendo a cautela habitual até seu destino. Na mente um turbilhão e a certeza que até seu perfume era do agrado dela.
Após semanas de muito papo pelo Whats e Facebook conseguiram dar um jeito para um encontro.
Rosy deixou os filhos na escola e foi para o local combinado, o estacionamento de um shopping. Vaga de estacionamento do Beiramar Shopping, em Florianópolis, como o combinado, conferida no baton, ajeitou o cabelo lindamente penteado e celular no silencioso. Puxou o espelho retrovisor interno para aquela última olhada na maquiagem. Abriu a bolsa, segurou com força o frasco de ''sabores'', respirou fundo, sentiu seu coração bater mais forte e o molhado que já estava intenso. Respirava sexo... Em seguida Alfredo chega. Ela desce como uma felina com garras afiadas, pronta para atacar sua "presa". Seus cabelos pretos, lisos e soltos emolduravam seus olhos castanhos, sua boca muito bem desenhada e sexy. Um andar refinado e suas pernas torneadas. Saia balançando ao ritmo dos passos. Encarava-o sem piscar. Ele congelado ao volante do carro. A porta do carona se abre...
Após semanas de muito papo pelo Whats e Facebook conseguiram dar um jeito para um encontro.
Rosy deixou os filhos na escola e foi para o local combinado, o estacionamento de um shopping. Vaga de estacionamento do Beiramar Shopping, em Florianópolis, como o combinado, conferida no baton, ajeitou o cabelo lindamente penteado e celular no silencioso. Puxou o espelho retrovisor interno para aquela última olhada na maquiagem. Abriu a bolsa, segurou com força o frasco de ''sabores'', respirou fundo, sentiu seu coração bater mais forte e o molhado que já estava intenso. Respirava sexo... Em seguida Alfredo chega. Ela desce como uma felina com garras afiadas, pronta para atacar sua "presa". Seus cabelos pretos, lisos e soltos emolduravam seus olhos castanhos, sua boca muito bem desenhada e sexy. Um andar refinado e suas pernas torneadas. Saia balançando ao ritmo dos passos. Encarava-o sem piscar. Ele congelado ao volante do carro. A porta do carona se abre...

Cada detalhe nela era encantador, excitante
Os detalhes do depois estavam bem planejados. Passaria na loja que costumava frequentar, comporia seu álibi também olhando vitrines. Mensagens para amigas, bate-papos com pessoas pré-definidas que ambos conheciam, e até um pneu furado se fosse necessário.
Estavam, enfim, juntos.
- Vamos para o Nantai... disse ele.
Cavalheiro, abriu a parta do carro para ela, abriu a porta da suíte Vesúvio que já estava pronta e perfeitamente decorada.
Ao entrar Rosy se aproxima com um beijo estonteante e o empurra para a cama. Uma cena de muitos filmes. Para ser ainda mais hollywoodiana, pega-o pela gravata e sussurra para que espere. Não haviam combinado a suíte, mas havia o polidance à espera da magia. Foi, então, que mostrou uma habilidade que não tinha mencionado e na plataforma deu seu show, ora empinando uma bunda incrível, ora abaixando-se de perna abertas e mostrando que estava sem calcinha desde que saíra de casa.
Uma alça da blusa desceu, levou a mão esquerda à sua xana e depois à boca. A outra alça e os seios à mostra. Foi até ele, abriu sua calça, abaixou-a, passou sua língua ao longo do membro e voltou à plataforma. Mais movimentos de pura sensualidade e soltou a cinta, deixando a blusa cair. Seios entumecidos, mamilos molhados com sua saliva, vira-se, abre o zíper da saia e a saia para também cair.
Alfredo não havia experimentado qualquer coisa semelhante àquela sensação que Rosy provocava. Observava cada detalhe para saborear ao máximo. Queria escrever tudo. Seria um best-seller! Estranho pensar nisso em meio a um momento tão incrível, mas a mente, incontrolável, dá giros malucos.
A musa volta para a cama, sobre nele e vai lentamente levando sua xana até a boca de Alfredo. Mal ele consegue alcançá-la ela volta, abrindo sua camisa e terminado de despi-lo. A cada lance um olhar de dominadora. Em seguida vira-se de costas e esfrega-se em seu membro, subindo até a boca dele, com um 69 enlouquecedor. Mas faltava algo que ela esperava dele! Ser dominada!
Rosy vira-se e, enfim, senta nele... Foi, então, que sussurra em seu ouvido em meios a passadas de língua: "Me chama de puta!".
Alfredo a vira de costas, ergue sua cintura e penetra com força. "É assim, minha puta!", disse. Rapidamente a põe de quatro, bate em sua bunda, segura-a pelos cabelos e pergunta: "O que você é pra mim?". "Tua puta. Fode tua puta!". Arrasta-a para a beira da cama, coloca sua cabeça na borda e fode em sua boca enquanto ela se masturba para gozar pela primeira vez. Outras tantas posições se seguiram e Rosy goza mais duas vezes.
Cansados, ele a pega pelos cabelos, sem ser rude, mas com firmeza, a faz ajoelhar-se para receber seu gozo.
Depois do banho, com muitos beijos, seguem de volta ao Shopping. Dias se seguiram e Rosy em silêncio, enquanto Alfredo, enlouquecido de tesão manda várias mensagens até que ela responde: "Lembras da Helena?". Ele entendeu o recado e não mais se falaram.
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