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quinta-feira, 14 de agosto de 2025

CASADA E SAFADA (Final)

(Não leste a Parte 1? Leia AQUI.)

O dia do encontro chegou graças a uma viagem do marido. Crianças na escola, aquela roupa de parar o trânsito e a ansiedade que tomava conta de cada átomo de seu corpo. Ele estava numa expectativa tão grande que mal conseguira dormir à noite. No seu escritório páginas e mais página prontas para o enredo de seu terceiro livro. De contos e poesias para uma aventura real.

Alfredo, obviamente, teve muitas aventuras, mas nenhuma com uma mulher tão decidida. As anteriores sempre com jantares e romantismo. Não tinha tido o prazer de alguém que queria sexo pelo sexo. Ao menos era assim que se apresentava. Em seus textos, mal conseguia expressar as emoções. Isso acabou por trazer um certo desconforto para alguém exímio nas palavras. Em certo momento escreveu: "O tesão que fez surgir ameaçou sua (o personagem) capacidade de pensar a ponto de fugir dele qualquer traço de concentração no que fazia". Evidente que falava de si mesmo.

A maturidade dos seus quase 40 anos sucumbia por momentos, resgatada adiante. "E se for uma emboscada, um golpe, uma trama?", pensava aflito. Mas tudo era tão bem construído, tinha verificado suas redes sociais, feito contato com o trabalho do marido para conferir sua "existência", conferido eventos e suas datas em que estiveram... Não é uma imagem de Tinder ou um vídeo de loira do leste europeu chamando-o de marido e pedindo dinheiro. A insegurança oscilava porque estava "fácil" demais.

Acordou da noite mal dormida, tomou um café na paz de seu canto, alguns contatos de trabalhos, entrevista agendada num podcast para alguns dias, uma mensagem para seus pais, uma resposta para a irmã, um e-mail do advogado sobre um contrato respondido e a manhã se foi.

Ansioso, Alfredo não conseguia disfarçar a ponto de um amigo perguntar se estava bem, quando encontraram-se no estacionamento de seu prédio. Avesso a falar de coisas pessoais limitou-se em dizer apenas que tinha motivos para estar assim. Desceu pelas escadas para evitar mais pessoas no elevador. Tirara a tarde de folga do trabalho, já que tinha extras a desfrutar. Calmamente entrou no carro. Dizia a a si mesmo que precisava relaxar, colocou perfume, olhou-se no espelho, ajeitou a gravata e partiu. Às 13h30, pontual, como sempre, e se dirigiu ao encontro no município próximo cerca de 20 quilômetros. O trânsito ajudou, mantendo a cautela habitual até seu destino. Na mente um turbilhão e a certeza que até seu perfume era do agrado dela.

Após semanas de muito papo pelo Whats e Facebook conseguiram dar um jeito para um encontro.

Rosy deixou os filhos na escola e foi para o local combinado, o estacionamento de um shopping. Vaga de estacionamento do Beiramar Shopping, em Florianópolis, como o combinado, conferida no baton, ajeitou o cabelo lindamente penteado e celular no silencioso. Puxou o espelho retrovisor interno para aquela última olhada na maquiagem. Abriu a bolsa, segurou com força o frasco de ''sabores'', respirou fundo, sentiu seu coração bater mais forte e o molhado que já estava intenso. Respirava sexo... Em seguida Alfredo chega. Ela desce como uma felina com garras afiadas, pronta para atacar sua "presa". Seus cabelos pretos, lisos e soltos emolduravam seus olhos castanhos, sua boca muito bem desenhada e sexy. Um andar refinado e suas pernas torneadas. Saia balançando ao ritmo dos passos. Encarava-o sem piscar. Ele congelado ao volante do carro. A porta do carona se abre...


Cada detalhe nela era encantador, excitante

Os detalhes do depois estavam bem planejados. Passaria na loja que costumava frequentar, comporia seu álibi também olhando vitrines. Mensagens para amigas, bate-papos com pessoas pré-definidas que ambos conheciam, e até um pneu furado se fosse necessário.

Estavam, enfim, juntos.

- Vamos para o Nantai... disse ele.

Cavalheiro, abriu a parta do carro para ela, abriu a porta da suíte Vesúvio que já estava pronta e perfeitamente decorada.


Ao entrar Rosy se aproxima com um beijo estonteante e o empurra para a cama. Uma cena de muitos filmes. Para ser ainda mais hollywoodiana, pega-o pela gravata e sussurra para que espere. Não haviam combinado a suíte, mas havia o polidance à espera da magia. Foi, então, que mostrou uma habilidade que não tinha mencionado e na plataforma deu seu show, ora empinando uma bunda incrível, ora abaixando-se de perna abertas e mostrando que estava sem calcinha desde que saíra de casa.

Uma alça da blusa desceu, levou a mão esquerda à sua xana e depois à boca. A outra alça e os seios à mostra. Foi até ele, abriu sua calça, abaixou-a, passou sua língua ao longo do membro e voltou à plataforma. Mais movimentos de pura sensualidade e soltou a cinta, deixando a blusa cair. Seios entumecidos, mamilos molhados com sua saliva, vira-se, abre o zíper da saia e a saia para também cair.

Alfredo não havia experimentado qualquer coisa semelhante àquela sensação que Rosy provocava. Observava cada detalhe para saborear ao máximo. Queria escrever tudo. Seria um best-seller! Estranho pensar nisso em meio a um momento tão incrível, mas a mente, incontrolável, dá giros malucos.

A musa volta para a cama, sobre nele e vai lentamente levando sua xana até a boca de Alfredo. Mal ele consegue alcançá-la ela volta, abrindo sua camisa e terminado de despi-lo. A cada lance um olhar de dominadora. Em seguida vira-se de costas e esfrega-se em seu membro, subindo até a boca dele, com um 69 enlouquecedor. Mas faltava algo que ela esperava dele! Ser dominada!

Rosy vira-se e, enfim, senta nele... Foi, então, que sussurra em seu ouvido em meios a passadas de língua: "Me chama de puta!".

Alfredo a vira de costas, ergue sua cintura e penetra com força. "É assim, minha puta!", disse. Rapidamente a põe de quatro, bate em sua bunda, segura-a pelos cabelos e pergunta: "O que você é pra mim?". "Tua puta. Fode tua puta!". Arrasta-a para a beira da cama, coloca sua cabeça na borda e fode em sua boca enquanto ela se masturba para gozar pela primeira vez. Outras tantas posições se seguiram e Rosy goza mais duas vezes.

Cansados, ele a pega pelos cabelos, sem ser rude, mas com firmeza, a faz ajoelhar-se para receber seu gozo.

Depois do banho, com muitos beijos, seguem de volta ao Shopping. Dias se seguiram e Rosy em silêncio, enquanto Alfredo, enlouquecido de tesão manda várias mensagens até que ela responde: "Lembras da Helena?". Ele entendeu o recado e não mais se falaram.


quinta-feira, 30 de junho de 2016

CASADA E SAFADA (Parte 1)

Ela o adicionou como amigo no Facebook. Normal, afinal na rede social há um vai-e-vem de contatos e pessoas têm motivações diversas. De qualquer forma chamou atenção por ser uma mulher bonita. Em princípio deixou quieto por ver fotos de filhos no perfil. Não se falaram e a vida seguiu.

Num certo dia ela fez puxou papo. Disse gostar das postagens dele e a conversa foi crescendo. Da mesma forma que as visitas para ver as fotos. Sim, mulher bonita é sempre uma mulher que chamava a atenção dele. Ainda mais porque ela se encaixava nas suas preferências de beleza, como os cabelos, pernas, estilo de se vestir.

Não demorou muito para pintar sexo no diálogo. Aliás, logo no segundo dia, já no WhatsApp.

Alfredo, 47, escrevia contos e poemas para uma editora. Estava no seu terceiro livro e, desta vez, reunia material de cunho erótico. Ou, como dizia para amigos, "escrevo sobre a verdadeira face do amor, o sexo!". Sabendo disso Rosy, 31, quis ser uma inspiração. Nesse momento a possibilidade de uma aventura saltou da tela do iPhone.

Mas as surpresas estavam apenas começando... Aquela mulher linda tinha muito a revelar.

Ao propor um encontro, Rosy deixou claro que parte de seu tesão estava na adrenalina do proibido, pois era casada. Não daria para ir a um motel. Queria no carro. Absolutamente excitante!

A primeira surpresa: "tem uns caras que me bancam...". Eis que a confusão tomou conta de sua cabeça. Era casada e garota de programa, mas não queria cobrar? Aos poucos, mesmo que tomado por dúvidas e pensamentos divergentes, movido por uma curiosidade ensurdecedora, quis saber detalhes. "To muito curioso de conhecer tua história. Casada e tem uns caras que te bancam. Adoraria escrever sobre você!". "Vou adorar que escrevas sobre mim", respondeu.

Entre tantas revelações, muitas perguntas, muita vontade, muito tesão pela aventura, sexo pelo sexo movido pelo que há de mais animal, ela se mostrava uma mulher fascinante. Sim, uma mulher livre para fazer o que lhe dava prazer. Uma mulher rara!



Ela saía com outros homens e recebia uma grana. Tinha até um valor definido. E seu corpo era um cartão de visitas que não deixava qualquer dúvida do tesão que provocava. Esguio, sarado, exalando desejo. Objetiva, não havia dúvidas em suas palavras: "Não é carência. É sexo!".

- E como foi decidir por isso? Tipo, para romper e fazer pela primeira vez. Teve medo?
- Adoro aquela sensação de perigo. Nunca tive medo. Já fiz muita coisa...
- E receber dinheiro por isso... por quê?
- Porque não trabalho e ele (marido) não me dá as coisas. E peço apenas uma vez.
- Quanto cobra? Tem os caras fixos, digamos... E te marido?
- Sei fazer amor. Não deixo furo. Cobro 100. Fixo não. Só tem um policial que é mais chegado.
- Como reagem?
- Falam que sou muito carinhosa.
- Como você gosta de ser tratada?
- Com muito carinho. Mas sempre com uma pitada de safadeza.

Em meio a tudo a troca de nudes para deixar um ao outro loucos. Ela sabia provocar. Ficava excitada em saber que estava excitando. Um jogo sem pudores, sem frescuras, com a franqueza de quem sabe o quê quer e sabe até onde quer ir. Nas mensagens de voz a firmeza que faz alguns homens estremecerem. Não era uma voz melosa, não havia traços de insegurança, não parecia uma daquelas que se deixaria envolver por um ''eu te amo'', mas por um ''quero tua boca no meu pau!".

Num momento, por não saber o que se passava na cabeça de Alfredo, ela o questiona: "Deve tá me achando louca". Ah, ela não fazia ideia, até aquele momento, do quanto ele sonhara por encontrar uma mulher assim. Estava um tanto cansado de romantismo bobo, de todo aquele malabarismo estúpido a que algumas o sujeitavam até que chegasse ao sexo, quando chegava. Mulheres, em meio a tanta liberdade conquistada, metidas num mundo de fantasias... Sim, estava cansado e ansioso por alguém que quisesse sexo, para então saber se haveria amor, paixão e o sofrimento que pode causar.

- Não te acho louca. Nada me surpreende e tenho os meus desejos também.

A sintonia afinava-se a cada frase. Por sua mente passava um filme louco de tantos momentos com várias mulheres. As que o enfeitiçavam, as que o fizeram de bobo, das que marcavam um encontro e simplesmente davam um silêncio às ligações, das que o beijaram intensamente, das que se apaixonaram e teve que ''cair fora''. Um mundo vivido à volta do sexo e que somente a alcova testemunhara.

- Curte ser chamada de puta, por exemplo?
- Na hora do sexo vale.

Contudo, o sexo pago não parecia um fetiche. E não era. Da mesma forma que algumas se mantém fieis porque o marido é um bom provedor, Rosy, na objetividade que parecia ser sua marca, deixou claro o porquê. Saía com "Alguém legal. Que me dá tudo o que quero. Bens materiais". Quantas mulheres assumem isso sem que pareça vulgar? Umas raras e discretas. Aquelas cuja vida transita pelos fatos e não por devaneios insustentáveis.

- Já transou sem prazer, só pela grana?
- Já.
- E como se sentiu?
- Otimaaaa!!! Feliz por ter feito ele gozar e com o dinheiro na mão. E, depois, aquela sensação do perigo....
- Gozada na boca rola?
- Ta gostando né? Adoro que goze na minha boca. Semana passada tinha um cara me incomodando, mas muito gato. Deixei ele vir aqui em casa só pra gozar na minha boca!
- Como faz pra ser na sua casa? Com filhos etc.
- Eles dormem à tarde... Jogo rápido.

O que mais poderia vir? A excitação tomara conta e já nem lembrava mais da intenção de escrever sua história. Só pensava em pega-la, ou, ser pego por ela. Sim, estava em contato com uma pegadora. Uma devoradora, uma felina.

- Você se masturba com frequência?
- Não. Gosto de deixar pra quando vou pegar alguém. Sabe aquela vontade louca? Imagina você ficar todo molhado.

Sim, ele imaginava seu suco escorrendo pelo pau, molhando o lençol, do cheiro do sexo... "Todas as semanas se eu quiser!".

Escreveu cada diálogo, cada sensação, descreveu cada foto como a daquela bunda saborosa, imaginou cada momento.

- Para terminar o texto só depois que nos encontrarmos...
- Então o final será perfeito. Vais contar como gozou gostoso e de graça!

(Continua)