quinta-feira, 23 de maio de 2013

A DONA DA CASA

Era o ano de 1902, sim, 1902. Tempos em que a intimidade era ainda mais íntima e os desejos sublimados ao máximo. Mas não para todos.

Casada havia sete meses, marido dos sonhos (da época, pelo menos), casa ampla, empregadas, Constância desfrutava do melhor que o mundo poderia dar a uma mulher, ainda mais na capital do Brasil, o Rio de Janeiro. Contudo, descoberto o sexo com o marido, sentia-se estranha. Se pegava querendo muito mais, nas horas mais ''inapropriadas''. Passara a sonhar acordada e demorava mais no banho que quando solteira. Ficava ruborizada consigo mesma ao olhar a praia, as areias, e imaginar-se nua, sendo possuída. De onde tirava aquelas alucinações?

Não bastasse seus delírios vez ou outra surpreendia aquela mulata de uns 25 anos falando com a outra empregada sobre alguma coisa com seu homem. Elas paravam de rir e cochichavam quando a patroa se aproximava. Num primeiro momento irritou-se, mas logo a curiosidade tomou conta.

Foram-se meses até que, vencida a timidez, mesmo em relação às suas serviçais, resolveu perguntar para Sebastiana o porquê daquilo. Os olhos negros não esconderam o espanto. O nervosismo tomou conta. A filha de escravos libertos estava diante de uma branca, alva como a pura lã, que havia percebido algo proibido: falar do que um casal fazia no quarto (... e fora dele).

Trêmula tentou escapar. Contudo, a insistência da dona da casa a fez inciar com muio medo.

- Senhora, comentamos sobre nossos homens.

- Como assim?

- Ai, senhora...

- Pode falar. Eu quero saber!

- Ah, das nossas intimidades.

Neste momento Constância para. Não sabe o que dizer. O que fariam que ela não sabia? Ou de diferente a pouco de gostarem tanto de comentar. A conversa é interrompida sem mais uma palavra. Sebastiana viu-se dispensada. Coisa que não ocorrera daquela forma, ainda.

A serviçal ficou tensa e pensou que haveria de perder seu trabalho. Tão difícil foi consegui-lo...

Mais uns dias e a patroa volta ao assunto. Desta vez não foi na sala, mas no quarto. Chamou-a, trancou a porta, sentou-se na cama e pediu que Sebastiana também se assentasse com ela. Em questão de dias a relação, antes absolutamente distante, tomava contornos inimagináveis.

- O que são essas intimidades?

- Senhora... tem certeza que quer saber?

- Sim... É nosso segredo.

- Senhora, ficamos nus, nos tocamos, nos beijamos... Ele faz coisas comigo! - Fala sorrindo, com um misto de vergonha e excitação. Nem sabe ao certo o que pensar ao mesmo tempo que gosta de dizer o que faz com seu homem. Só que até ali era apenas com a amiga de trabalho.

De súbito Constância sente um calor intenso ao ouvir mais detalhes. Seu marido jamais a tinha feito ficar de quatro... O que? Por a boca nas partes um do outro? Mas diante dos detalhes assustadores Constância sente suas partes molharem, sente desejo, sente vontade de experimentar. Leva suas mãos trêmulas ao pescoço. Sebastiana percebe o que está acontecendo e se sente mais à vontade para falar, mantendo o que considera respeitoso.

- Ele me pega, passa a língua em mim... Passa suas mãos por tudo... Conta histórias de sexo...

A patroa, de súbito se levanta e sai do quarto, caminha agitada e rápida pelo corredor, cruza um canto da sala, passa pela cozinha, indo para a varanda de trás da grande casa. Seu coração bate muito forte, quando vê o homem da empregada que também os servia. Não tinha percebido aquele negro, não tinha notado nele, não tinha visto seu corpo com tão poucas roupas, suado, como passava a ver neste momento. Era forte, de olhar marcante e boca carnuda.

Que dias se seguiram... Como falar com o marido? O que ele iria pensar? Aceitaria fazer diferente? Ela o amava, queria com ele mais que estava recebendo.

Antenor chega de viagem de quatro dias a São Paulo. Cansado, pede um banho quente, aproveitando que havia uma brisa fresca do mar naquele anoitecer de junho. Constância dispensa as empregadas, ela mesma coloca os baldes para aquecer no fogão. Não se importa em colocar a lenha para queimar, tampouco em ter seu vestido respingado pela água. Ele quer se despir no quarto de banho com a porta trancada, abrindo apenas com a voz da esposa, mas fica em dúvida em como agir. Acha estranho que ela esteja fazendo o serviço, mas não a questiona.

Ao terminar de colocar a água na banheira vira-se para seu homem e diz para se despir. Com um certo constrangimento ele atende e entra nu na banheira. Ela está de pé diante dele e o olha com um leve sorriso. Lentamente começa a abrir seu vestido até que o deixa cair sobre os pés. Está nua diante dele. Calado, não se mexe, não pisca, não reage.

Constância entra lentamente na banheira... Suas noites nunca mais foram as mesmas!

segunda-feira, 20 de maio de 2013

A RUIVA DO CAIXA E AS BATATINHAS

A primeira vez a gente nunca esquece, sempre rende uma boa história de sexo, ainda mais quando é coisa fora do comum, que tem algo a mais que um amasso que virou transa no sofá, num sábado à tarde, ou no carro depois da balada. Com Alan o momento foi muito além e, passados quase 10 anos, ele ainda se lembra com muito tesão.

Estava na adolescência e louco para transar pela primeira vez. Porém, sua timidez o impedia de, sequer, se aproximar de uma garota. Ainda mais recém saído de uma cidade pequena como Boituva, no interior de São Paulo. Não sabia o que dizer para uma menina da capital, nem quando uma se aproximava. Todas os papos com meninas eram sobre os trabalhos de escola. De resto ficava com os garotos na hora do recreio. Parecia que ele era o único virgem da turma, além de caipira e isso virara tortura.

Num desses almoços de domingo, no sítio da família em Jundiaí, seu tio Beto se aproxima, puxa pra um canto e vai logo ao ponto.

- Alan, tu gosta de mulher ou de homem?

- Que isso tio? Claro que é de mulher!

- E tu já transou?

O garoto até pensou em dizer que sim, mas não pode esconder o rosto vermelho e a cabeça baixa. Enfim, não tinha como negar sua condição de virgem. Ainda mais diante do tio famoso entre as mulheres.

- Então o tio vai te ajudar. Conheço uma gata que é demais. Ela vai te comer! E deu uma gargalhada de faze-lo ficar ainda mais apavorado.

Era umas 18 horas daquela quinta-feira e Beto liga para Alan.

- Te arruma que teu dia chegou!

No estacionamento de um dos shoppings da cidade Beto, que já vinha rodeando a menina do caixa, fez nova investida. Aquela ruiva de 26 anos era demais. Seus olhos verdes, sua pela branquinha, boca carnuda e bunda generosa o deixavam maluco. Ela tinha uma voz forte, de mulher decidida, que o encantava. Como fazia parte de seu trabalho usar aquele estacionamento vê-la todas as vezes o sufocava. Tinha que ganhar aquela mulher. Naquele dia ela aceitou!

Só que havia um empecilho para Alan. Como o tio não quis falar do sobrinho para ela tratou de esconde-lo. Mas onde? Não houve dúvidas e foi para o porta malas no carro assim que recebeu um toque pelo celular. "Que tio louco que eu tenho". Ele tremia, suava, estava com medo e excitado.

Tânia entrou no carro. Achava o cara muito simpático, era de baixa estatura, mas bonito, tipo sarado... "Eu gostei da tua cara!", comentou depois a poderosa.

Conversaram um pouco no carro e ele sugeriu que fossem a um motel. O entardecer teve outra surpresa: ela era casada! O susto foi enorme e aumentou o tesão. Afinal, proibido é mais excitante.

No motel se beijaram, beijo gostoso... uns carinhos, amasso daqui e dali, preliminares das mais quentes. Até que ele parou, olhou fixamente para aqueles olhos lindos e disse:

- Tenho algo pra te mostrar no carro. Uma surpresa!

Ela ficou preocupada. Chegou a pensar nas possibilidades de fuga, gritar, chutar o saco do cara. Foram segundos de quase desespero. Mal respirava. Espiando pela porta viu quando Beto abriu o porta malas e sai de lá um garoto.

- Você tá louco! Grita erguendo-se da cama onde estava sentada.

- Calma. Você nunca imaginou ser a primeira mulher na vida de um homem? Ele é virgem, tímido e jamais esquecerá de você.

Passado o susto foram para o chuveiro. O garoto estava tão tenso que não teve ereção. Beto e Tânia voltam às preliminares, quando ele pede para chupar Alan. Ela se ajoelha lentamente e começa a beijar o membro do garoto. Eis outra surpresa: o pau estava bem acima da média. Semelhante ao do tio. Os olhos da ruiva brilham de tesão.

Não só chupava, mas colocava o que podia para dentro da boca. O garoto estava absolutamente maluco. Totalmente estasiado! Por alguns minutos ela revesava a chupada, brincava com os dois ao mesmo tempo. Suas mãos percorrem as bundas e sacos. Fazia o que há muito desejava: dois ao mesmo tempo!

Do chuveiro para a cama e na cama o Beto continuou dando as ordens. Dessa vez mandou que o sobrinho chupasse e prontamente atendeu. Tânia estava tão excitada com o garoto que se segurava para não se contorcer. A ideia de ser a primeira na vida dele tornava a transa ainda mais louca.

- Hummm... Boquinha macia, língua lisinha, quente... Isso, seja dedicado. Isso... Ai delícia!

Depois daquela chupada deliciosa ela se vira e fica de quatro. O guri a penetra com vontade e, não aguentando mais, goza de cair sobre as costas da gata.

- Agora dá licença que essa cavala é minha! Disse Beto, que a pega naquela mesma posição, dá tapas na bunda dela, puxa seus cabelos e soca com força até ser interrompido...

- Tio, posso comer uma batatinha?