terça-feira, 6 de outubro de 2015

DO FLAGRANTE AO PRAZER

"A vingança é um prato quente e saboroso."

Estavam casados havia 9 anos, 8 meses e 16 dias. Sim, Larissa era aficionada por datas. Depois deste tempo a relação com Helber estava um pouco fria. Ela sentia uma certa distância entre ambos e isso a afligia naquela tarde de sábado, enquanto arrumava suas roupas no roupeiro e ele dormia no sofá da sala.

Em conversa com as amigas, dias antes, tinha a situação como parte de ciclos do casamento e que precisava dar uma apimentada na relação. "É assim mesmo. Depois volta ao normal", diziam até que uma delas foi ao imponderável: "Será que não tem outra?". Aquilo caiu como uma bomba em sua cabeça. Além disso, nas tentativas de dialogar sobre isso seu marido se calava, pedia para ser outro dia etc.

Refeita, pensava em várias opções para aquecer a cama. Porém, até o momento, todas as ideias pareciam maravilhosas, com lingeries, cremes, locais exóticos e ao mesmo tempo dificultavam uma decisão. O fato é que a relação estava muito próxima de uma amizade...

Como havia levantado sua preocupação com amigas não demorou muito, alguns dias depois da primeira conversa, para uma delas ser mais assertiva: "Ele tem outra! Quando começa assim...". Nesse momento a dúvida tornou-se uma certeza, mesmo sem qualquer prova. Assim ela passou a prestar atenção nos movimentos do marido.

Numa noite, ao sair para o futebol, ela resolveu segui-lo com o carro de uma amiga, previamente combinado. Não demorou muito, apenas duas quadras, para perceber que havia algo errado, pois o campo ficava para direita e ele virou para esquerda. Alguns quilômetros adiante Helder para e uma mulher entra em seu carro. Larissa não conteve as emoções. Trêmula, nervosa, com raiva, teve forças para acompanha-los à distância até o motel em que entraram.

Num impulso, nada mais que vingança tomou sua mente. Ligou para um amigo e pediu que a encontrasse. Assim, Jair veio ao seu encontro. Aquele homem já havia passado pelos seus momentos de pura imaginação. Reticente acabou por aceitar o desafio de ficar no carro, na entrada do motel. Uma loucura, pensavam! Supondo que demorariam entre 1 e 2 horas, ele ficou os primeiros 20 minutos calado, enquanto ela desabafava. Mas seus olhos espreitavam aquelas pernas que a saia curta mostravam...

Depois de meia hora Larissa dava risadas com as histórias que Jair contava de amigos e ou dele mesmo com situações de motel, aventuras e coisas do tipo. Assim, o nervosismo dela foi diminuindo e também passou a observa-lo. Seu sorriso lindo, barba por fazer, cabelo desalinhado, voz cativante e aquele olhar que já não escondia o desejo.

Quando Helder saiu com sua amante, viu diante de si a esposa e ela fitando-o. O choque foi tal que travou seus movimentos. Ela saiu calmamente do carro, Jair também. Ao abrir a porta, levou seu pé esquerdo ao chão, abrindo as pernas a mostrar que estava sem calcinha, como de costume. Mas desta vez havia um homem ao seu lado. Provocante, ainda levou uma das mãos às coxas. Naquele momento Jair assume o volante do carro, ela vai para o banco do carona e adentram ao motel diante dos olhos do marido perplexo.

Não haviam combinado nada, não haviam comentado nada sobre o que fariam depois de serem vistos. Ela apenas pediu para que dirigisse porque queria relaxar. Mas Jair decidiu entrar no motel e Larissa, sem esboçar reação, não criou barreira, limitando-se a dizer "seu louco!". Rindo, deixou-se escorregar no banco trazendo a saia para cima e mostrando sua delícia sem avaliava consequências. No quarto dão risadas. Ela se joga no sofá, esticada, com a cabeça recostada e olhando para o teto imaginando o que se passava na cabeça do marido. Foi então que Jair se aproxima, abaixa-se e beija seus joelhos.


O fogo toma conta de seu corpo e abre suas pernas lentamente. Seus dedos entre os cabelos dele, fazendo com que chegue à sua xana molhada de tesão. Em cada detalhe sua língua a enlouquece. Percorre sem pressa sentindo o sabor insano. Gemendo e contorcendo de prazer. O marido é algo distante em sua mente.

Larissa ergue as pernas e com seus braços por trás das nádegas abre sua buceta para sentir a língua dele dentro de si.

Isso, enlouquece essa vagabunda. Me faz tua vadia! Me chama de cachorra.

Jair, coloca seu dedo dentro enquanto massageia o clitóris com a língua. Mas súbito ergue. Olha nos olhos dela. Larissa sorri, com sorriso safado, passa sua língua entre os lábios e olha em direção do pênis dele que se ergue.

Vem minha vagabunda. Agora tu vai me chupar!

Gruda-a pelos cabelos e mete o pau em sua boca. Ela geme de prazer até a garganta. Tudo no sofá até que ele a pega pela mão e leva para a cama colocando-a de quatro e soca delicioso por trás.

Depois de gozar pela segunda vez Larissa se deita, cansada, exausta. Jair, calmamente, vai por cima para faze-la sentir o gosto do seu gozo...

segunda-feira, 6 de julho de 2015

SOBREMESA

Histórias de faculdade são incontáveis, não somente pelo que é feito, mas também pela quantidade do que é feito. Algumas, entretanto, não podem ser esquecidas por quem participa, muito menos por quem assiste. As bebedeiras são tão comuns que nem chamam mais a atenção. E as que envolvem sexo serão sempre muito interessantes.

Ainda nos tempos da Topic a galera ía para uma cidade próxima para cursar a universidade. Pegações e amasso na volta, no escuro, também não chamavam mais atenção de tão comuns. Mas envolvendo casados sim!

Ela estava noiva. Linda, maravilhosa, um corpo delicioso e um fogo avassalador. Ele, casado e pouco importando-se com a gostosa que já tinha em sua vida, queria mais.

Não raro, e com uma boa parceria com o motorista da van, transavam dentro do veículo nas brechas das aulas. Pelo menos duas vezes na semana ela caia de boca em seu membro ou cavalgava deliciosamente.

Todo aquele ano fora de muita loucura, de muito sexo, até que o casamento dela foi marcado. Era o final de Janeiro, mais de 40 dias após o final das aulas, ela subiu no altar com seu noivo e devotou amor eterno. Havia esse tempo sem encontrar seu amante tal a correria que que o evento exige e o período de férias.

Da igreja, em meio a arroz julgado sobre o novo casal casado, foram para a festa num dos restaurantes mais disputados da região, à beira de um rio, com vasta arborização à volta e um estacionamento não muito bem iluminado. A Topic foi devidamente estacionada o mais afastado das luzes possível.

Noite de 22 graus num Verão sulista. Adrenalina ainda maior que transar no estacionamento da faculdade, era sair no seu próprio casamento de transar no estacionamento do restaurante. O medo de ser pega a fazia molhar a calcinha, caso tivesse uma. Com o apoio do motorista, acostumado àquela loucura, uma rapidinha...

Comunicando-se por olhares bem treinados, ele saiu para fumar um cigarro. Correu para van, pois já tinha as chaves. Ela, sorrateira como poucas mulheres, também saiu para tomar um ar. Naquela noite tratava o marido muito bem com passadas de mão por baixo da mesa e sussurros lascivos ao pé do ouvido. "Hoje quero te dar na sacada do hotel!", disse a esposa. Pela primeira vez teve que contar com o apoio de uma amiga também chegada a transas em estacionamentos. Walesca caminha firme até que consegue correr. Ao entrar na van ela vai para o banco de trás, pé direito no assoalho, joelho esquerdo no banco, ficando de quatro para que Lúcio a penetre com força. Muito excitada goza como nunca. Ele, ainda mais enlouquecido não poderia querer outra coisa senão que sua amante engolisse seu gozo e assim ela fez.

Se foram descobertos? Ora, estou contando! Se continuaram com os encontros? Sim, continuaram. Mas isso é outra história. E o marido sabe? Não se pergunta esse tipo de coisa...