domingo, 9 de março de 2014

DIÁLOGO DA PAIXÃO

Ao meu amor me desnudo
Me tenhas nu, sem segredos
O meu amor em mim
"Não!" aos medos

- ANDRÉ ROLDÃO


Silvia Regina Martins - E DOS MEDOS ME MANTENHA DISTANTE...MEU AMOR.
André Roldão - Porque temer se meu amor está comigo?

Silvia - TUA PRESENÇA É TODO O MEU ESCUDO. TODA A MINHA PAZ...
André - O meu amor me domina, nada sei do que me cerca.

Silvia - E O MEU ME ACONTENTA. ME CALA. ME ENSURDECE..
André Roldão Ao meu amor... porque não me basto mais.

Silvia - Ao meu até morrer.
André - Que viva para me fazer viver.

Silvia - Que morra... Se não vens me conhecer.
André - Que morte há mais bela, senão de morrer de amor...

Silvia - Oh! Meu Romeu...
André - Minha Julieta!

Silvia - Usas palavras que me deixas sem elas... Me calas.
André - que o som não seja o da fala!

Silvia - Que o tremor seja direto ao coração.
André - Tremo! Porque derrubas minhas forças... Já não resisto!

Silvia - Resiste amor! Te peço! Se preciso for te imploro.
André - Ao amor que vem ti, a esse não resisto!

Silvia - Oh, meu Romeu...És a minha força a minha vitória... Resiste!
André - Me envenena de ti...

Silvia - Se não for por amor... Envenena-te!
André - Do teu amor, nas minhas entranhas, nas minhas veias... Em tudo de mim.

Silvia - Meu veneno não vai te matar.
André - És o meu antídoto.

Silvia - Então me beija amor... Me beija!
André - Te beijo com o beijo da paixão, de tão quente xamas me invadem...

Silvia - Não olhes para nenhum lado, não escutes nenhuma palavra. Concentra-te e entrega-te.
André - Que mundo me resta senão você? O que há lá fora? Nada, pois és meu tudo.

Silvia - Teu tudo e teu nada... Amor... Não te esqueças que por mim deves morrer... De amor!
André - Morri pelo amor que me dás. Que seja esse a minha vida, pois de mim esqueci por ti.

Silvia Regina Martins Por mim amor? Por mim?
André - Sim, por ti... Aquela que me fez amar como nunca dantes amei.

Silvia - Oh, querido meu e amado meu... Tão doce e sinceras palavras que me adoçam assim tanto meus pensamentos sigilosos...
André - Do meu amor quero seus sigilos... confesse-os a mim, porque não me tens em segredos.

Silvia - É uma tortura esconde-los do meu amor. Acredite!
André - Vem, seja o meu amor por ti o teu confidente.

Silvia - Vou. Não tenha dúvidas...

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

FIÉIS OU INFIÉIS - Final

(Continuação de FIÉIS OU INFIÉIS?)

Jaqueline e Cássio estavam apreensivos pelo que o outro faria. Mas também pelo que eles mesmos fariam, se fariam alguma coisa.

Cássio de forma um tanto sutil fez contato com uma amiga que havia uns meses dera uma insinuada, que jogara um verde e que ele não havia dado muita importância. Era uma garota bonita, que usava um perfume maravilhoso, com um desenho de lábios perfeitos e parecia ter atitude, daquelas que "mandam bem". Tinha um corpo diferente de Jaqueline, com pouca cintura compensado pelas coxas fartas. Nada que na hora do sexo fizesse alguma diferença negativa, pelo contrário. E se o lance era sexo...

Jaqueline tratou de conversar com uma amiga de infância e dos tempos de escola, Dina, com quem mantinha uma relação muito íntima, das tais confissões, dos banhos juntas na adolescência, das trocas de roupas e sapatos. Abriu o jogo. Falou dos detalhes da proposta feita pelo futuro ex-marido, como classificava a amiga. Diante da ideia Dina ficou pasma, mas confessou que igualmente excitada. E levantou uma outra possibilidade: a de realizar uma fantasia.

- Jaque, aproveita e faz alguma coisa que não faria com o Cássio. Vai dizer que você não tem uma safadeza aí, escondidinha?

- Tenho né... E daria uma bela história!

Cássio investe por dois dias seguidos, rodeando a amiga que sabia ser bissexual. Perfeita para "pegar duas ao mesmo tempo", que era o desejado. Logo no segundo contato, o primeiro foi um "Oi!", ela o recebe muito bem. Dos papos iniciais a um brecha para falar em sexo não demorou muito. Correndo contra o tempo ele ousa ser mais direto.

- Sheila, posso fazer uma pergunta um tanto íntima?

- Hummm... vamos ver se posso responder.

- Uma amiga me disse que você gosta de homens e de mulheres. Verdade?

- Nossa... e quem te disse isso?

- Não é verdade?

- É sim. Adoro!!!

Os papos entre Dina e Jaqueline esquentam. A amiga queria saber dessa tara não revelada. E só de pensar em fetiches e taras elas estão molhadas, de vulvas inchadas a ponto de começarem a se tocar, cada uma em seu quarto ao telefone.

- Ai amiga... me coooonta sua louca!!!

- Dina... não se assuste, por favor, mas é que já me imaginei dando pra três negões sarados, de pau grande... Quer dizer, não muito grande pra não doer né...

- Sua louca!!! Ai, ai, ai... Eu também. Ui, dá medo, mas dá um tesão louco. Se você for eu quero também...

- E você iria comigo?

Sheila vai cedendo ao papo de Cássio. É sexta-feira e o tempo está passando e a aflição aumenta. Afinal de contas ele tinha certeza que Jaqueline faria alguma coisa e não queria ficar sem realizar a sua fantasia. Talvez estivesse em jogo apenas sua masculinidade, seu orgulho, sua vaidade. O fato é que a situação lhe causava aflição a ponto de perder horas de sono e deixar tarefas incompletas do trabalho.

- Não tenho como esconder que gostaria de transar contigo e com uma amiga tua.

- Nossa, que direto!

- Porque isso agora?

- Quando soube que eras bi me deu um tesão louco. Mas me desculpe se estou sendo inconveniente.

- Não, não. Apenas estou surpresa. Não esperava por algo assim, tão franco.

- E se você não gostar da amiga que for comigo?

- E se tua amiga não gostar de mim?

- Isso eu resolvo.

- Que bom que aceitaste!

- Eu não disse se aceitei.

As amigas riem muito de tudo, fazendo comentários dos mais loucos sobre como seria transar com três negrões ao mesmo tempo. Contudo, a ideia foi tomando conta de suas mentes e ficaram horas comentando sobre o que fariam. Mas principalmente, onde encontrariam os três rapazes, quando chegaram a um consenso: iriam a um clube no sábado onde tinham certeza encontrar os rapazes. Vestidas para atrair todos os olhares foram ao Caribe Club. O ritual de aproximação começou mais rápido que o esperado através de um amigo de desde os tempos de colégio. Em menos de três minutos aproxima-se um outro rapaz dentro das características que haviam combinado. O papo rola solto, muitas risadas, olhares, uma dançadinha básica e o clima esquentando. Passados uns 30 minutos já estavam muito bem relaxadas com os dois belos homens negros. Faltava o terceiro e coragem para realizar a fantasia. Depois de uma hora e meia elas foram ao banheiro para conferir a maquiagem e discutir o assunto. Corações à boca!

- E agora?

- Os dois são deliciosos.

- Você é muito safada heim...

- Ai, sou mesmo. Ainda mais numa situação dessas. Tu não tá com medo?

- Depois de algumas Tequilas... To é com coragem!

- E como faremos? Com três mesmo ou vamos com estes dois? Eles estão babando por nós.

- Se for com dois a fantasia não estará completa.

Cássio estava entre colocar um pouco mais de pressão e recuar para não perder a oportunidade. Dúvidas e mais dúvidas, numa tensão por manter-se o mais tranquilo possível. "Mulher pode espantar-se facilmente", pensava constantemente. Eram duas horas da madrugada e Sheila parecia dificultar as coisas. Até que...

- Gato, minha amiga está comigo. Acompanhou nosso papo o tempo todo. Vou ligar a webcam e vocês vão se conhecer. Seu nome é Liz.

- Ótimo!

- Uau, Liz você linda!

- E você é um gato como a Sheila me disse. Melhor que as fotos do Face.

- Estou indo até aí agora.

- Então vem...

Os rapazes começaram a desconfiar de alguma coisa com as constante idas as banheiro das meninas. Mesmo que naquele momento já haviam trocado alguns beijos com elas.

- Amiga, eu faço hoje ou nunca mais! Vou perguntar para o Marcos se os caras são gente boa.

- Tá, respira fundo e vamooooossss...

Quando voltaram havia um terceiro rapaz conversando com os outros dois. "Perfeito", pensaram as duas. Era quase três horas, quando Jaqueline convidou-os para saírem dali, sob a recomendação de Marcos. Os rapazes enfim sacaram que algo sacana iria acontecer e entreolharam-se com sorrisos. No banco da frente Toni com Jaqueline que dirigia. Ali mesmo ele começou a passar as mãos em suas coxas. Ela retribuiu metendo a mão no seu pau sem qualquer receio. Atrás, Dina com Alex e Marcos, começaram a pegação. Em minutos ela segurava um pau em cada mão. Sua blusa foi erguida e cada um chupava um seio.

Na casa de Sheila rola um vinho, um rock'n roll do Nirvana e alguns quitutes. Cássio sente-se à vontade, enfim, porque percebeu a atitude positiva das meninas recebendo-o com muito carinho. No sofá elas querem saber mais do seu desejo e ele dos delas. Não economizam em toca-lo, uma de cada lado. As saias curtas revelam pernas apetitosas. Aos poucos ele se sente mais confiante e passa as mãos nas coxas das meninas e...

- Não aguento mais!!!

E parte para cima de Liz, beijando-a e metendo a mão entre suas pernas. Sheila vem por trás e beija-o no pescoço e arranca sua camisa fazendo-o sentir seus seios em suas costa. Ao perceber, mesmo de costas para Sheila, mete a mão em sua buceta que já estava encharcada.

No motel Sheila e Dina já estão nuas e chupam os rapazes com muita vontade. Alex é o primeiro a meter por trás em Dina enquanto chupa Marcos. Toni leva Jaqueline às nuvens, colocando-a de quatro e chupando sua buceta e lambendo seu cu.

As meninas começam a lamber e chupar Cássio. Cada uma por sua vez coloca tudo dentro da boca até que Liz senta nele, fazendo-o sentir todo o calor de sua xana. Sheila beija a amiga enlouquecidamente enquanto tapas são dados nas bundas da meninas entre gemidos e xingamentos.

Saciadas depois de vários orgasmos os negros lavam seus seios de porra.

Cássio, cansado, suado, quase destruído por duas insanas, vê seu leitinho ser saboreado.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

FIÉIS OU INFIÉIS?

Depois de 19 meses de relacionamento e algumas aventuras muito quentes, Jaqueline e Cássio resolvem casar. Estavam convictos que se completavam, que se curtiam a ponto de deixar de vez a vida de solteiros e que queriam seguir com planos em comum. Ela com 32 anos e ele com 30. Em meio a sonhos de apartamento, de viagens, de estudos, tudo conforme a obsessão por organização que Jaqueline tinha, surge um assunto delicado: infidelidade.

Ambos tinham tido experiências de trair e ser traídos. Aliás, conheceram-se num momento de pura química, quando traíram seus pares. Ambos deixaram relacionamentos para ficarem juntos, sem antes darem umas boas escapadas um com o outro. Fora um momento em que não tinham total certeza do que sentiam. Ou seja, sabiam do que eram capazes!

- Seremos fieis? Perguntou Jaqueline com olhos fitados em Cássio. Podemos acertar agora que teremos um relacionamento aberto, que transaremos com que quisermos... Ou - faz uma pausa - seremos absolutamente fiéis um ao outro.

O assunto ficou na pergunta e no silêncio de Cássio por duas semanas até que ele volta a toca-lo. Ele não tinha dúvidas sobre o que sentia. Ela também não. Porém, sentimentos mudam, como aconteceu antes em suas vidas. Sem que pudessem fugir mais do assunto, sentaram-se. Ela no sofá, ele na poltrona. Som desligado, sem bebidas, sem celulares, sem coisa alguma que os distraíssem.

- Eu não sei do futuro. Nesse momento eu quero só você. Não penso noutra coisa senão viver contigo e só contigo. Disse Cássio, abrindo a camisa pelo calor que sentiu naquele instante.

- Eu também quero só você. Eu te amo. Não me vejo com outro homem. Mas reconheço que nosso passado nos condena. Alertou Jaqueline, abaixando a cabeça, enquanto ajeitava a saia longa.

- Eu sei o quanto você gosta de sexo. E sexo deliciosamente louco. Às vezes acho que não vou dar conta do teu tesão. Então, tenho uma proposta...

- Qual?

- Uma semana de sexo com quem você quiser, do jeito que quiser e onde quiser.

De todas as opções que haviam passado por sua cabeça, essa, definitivamente, não ocorrera. Ainda mais vinda do cara com quem pretendia se casar. A surpresa foi tal que seu coração quis saltar pela boca. E não teve como conter que foi como se apertasse um botão para ficar extremamente excitada. Sentiu fogo entre as pernas. Teria ele percebido alguma coisa? Interpretado erroneamente algum de seus gemidos? Como uma ideia dessas a excitara tanto? O que ele queria com isso? Quantas perguntas em um segundo percorreram sua mente.

- Quê? Disse espantada, movendo-se para a frente como se fosse levantar.

- É que eu sei o quanto tu adoras sexo e acredito que nesse tempo em que estamos juntos você só transou comigo. Então, eu acho que será um momento em que você poderá ter certeza se vais ficar só com o sexo que eu te dou.

- E você?

- Bem, você pisca um olho e tem uma fila de caras te querendo. Digamos que eu terei mais trabalho que você em ter uma garota afim de um dia para o outro. Mas pode ter certeza que vou atrás... Quero que você decida sozinha, sem qualquer influência minha, sobre ser fiel ou não.

Jaqueline deixou para acertar os próprios pensamentos pra depois. Estava excitada. Levantou-se e foi até Cássio ajoelhando-se em sua frente, abriu sua calça e começou a chupá-lo ensandecidamente, colocando todo o seu membro dentro da boca. Em movimentos rápidos tirou a saia, a calcinha e sentou-se nele, de costas para o seu homem. Com movimentos fortes, socava, apoiando suas mãos nos joelhos dele.

- Quero que goze na minha boca. Ela falava em meio a gemidos de tesão.

Enfim, depois de pega-la de quatro e meter com toda a força que podia, imaginando-a com outros caras, dando para dois ou três ao mesmo tempo, fê-la gozar por duas vezes. Ela se vira, jogada no tapete da sala, recebe seu leitinho na boca, como desejara. Suados, ele a beija e sente seu próprio sabor em seus lábios.

Passados mais alguns dias voltaram a conversar e tomaram a decisão de terem uma semana livres e, então, decidirem se seriam fiéis, mesmo tendo confirmado que se casariam.

Chegou a quarta-feira combinada e pelos próximos sete dias não se falariam. Estavam livres para sexo com quem quisessem, do jeito que quisessem, onde quisessem.

(CONTINUA)