quarta-feira, 3 de julho de 2013

O CHALÉ PARECIA PEQUENO

Ela aproveitou os óculos de sol para observa-lo. Ele também. Ambos sabiam o que cada um fazia. Entre uma virada de rosto e outra. Seus olhos queriam se ver. Contudo, ela havia determinado o silêncio. Na mente dele as dúvidas: "Ela ainda me deseja como antes? Ela ainda quer aventurar-se? Seria tão orgulhosa que não deixaria escapar seus desejos depois dos desencontros das palavras?" Quanta dúvida!

Estavam entre amigos, num grupo grande. Seus cônjuges nada suspeitavam, já que eram todos amigos e diante deles tudo parecia normal. Sorrisos, beijos de cumprimento, os maridos batiam os mesmos papos, as esposas sempre muito alegres uma com a outra. Nada, nem um gesto sequer, denunciava o furor que haviam experimentado, até uns dias.

Essa paixão começou tão por acaso que nem ao menos houve uma data. Apenas sabiam que o primeiro beijo fora roubado, que jamais esqueceriam onde foi, muito menos como foi. Depois disso haviam se encontrado uma vez num momento absolutamente tórrido.

Onze dias atrás...

Ele estava no escritório, em meio aos problemas comuns e entediantes, quando o telefone toca. Não reconheceu o número, mas atendeu como sempre fazia:

- Alô, Mauro falando.

- Vem, te quero agora!

Seu coração dispara. Reconhecera aquela voz apaixonante. Segundos de silêncio e a resposta que ambos queriam. Seria aquela história de sexo que imaginara?

Saiu em disparada. Nem esperou o elevador, desceu como louco a escadaria. Nem ao menos pensava nos riscos do que estava acontecendo. Pensava apenas naquela mulher incrível que há muito desejava. Nem por um segundo o risco pesava. Estava mergulhado em seus desejos e em como disfarçar até que estivessem em segurança.

Encontraram-se e seguiram no carro de Mauro. Estavam em silêncio. Não sabiam o que dizer e tampouco importava naquele instante. O sítio de Janaina ficava a uns 30 minutos de onde estavam e por este tempo permaneceram assim, apenas se olhando com um leve sorriso. Como que quebrando o silêncio ela leva sua mão sobre a dele numa troca de marcha...

Ao chegarem fitaram-se, beijaram-se com paixão e foram para o chalé.

Mauro entra, vira-se e estende a mão para Janaina que se lança em seus braços. Beijaram-se enlouquecidamente, quando ele desce para seus seios soltos por baixo do vestido curto, que cai aos seus pés como se fosse uma toalha. Estava nua. Beijava seu corpo e acariciava aquela bunda deliciosa ali mesmo, próximos à porta. Ela agarrava os cabelos dele de tanto tesão. O chalé parece ser pequeno para tanto desejo.

Ao erguer-se, já sem camisa, Janaína começa a beijar seu peito, pondo as mãos por dentro das calças, sentindo aquela bunda carnuda. As calças dele viram tapete e ela se delicia levando-o à loucura ao colocar tudo em sua boca. As mãos dela não fazem qualquer cerimônia por onde passam e alcançam. Ao levantar-se puxa-o para o sofá e o joga como uma dominadora. Começa a beijá-lo pelas cochas enquanto o masturba até que volta a faze-lo sentir sua boca onde mais deseja.

Em pouco tempo ela está cavalgando e gemendo como há muito não fazia. Ele vê aqueles seios que fizeram parte de muitos de seus sonhos. Lindos, perfeitos, deliciosos... Beija-os, chupa e mordisca. De súbito segura os cabelos dela com firmeza e ergue-se e num movimento a coloca de quatro, penetrando-a com força. Ela está num frenesi de não conter seu quadril querendo ser ainda mais possuída, tendo gozado pela segunda vez.

Cansados, tendo Janaína experimentado o sabor de sua própria a xana no membro dele, molhada e gozado várias vezes, enfim ele sente que é seu momento de explodir de tesão, jorrando sobre seus seios. Ela acaricia seus seios com seu membro, espalhando o gozo. Suado deita-se sobre ela, sorri, fita seus olhos e beijam-se como apaixonados.

Repetiriam aquele momento? Ah... ela permanecia em silêncio, olhando pelo óculos de sol.

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